Diário de Notícias

TRANSFERÊN­CIAS

Rúben Amorim pronto a receber três prendas no inverno para atacar o título que foge aos leões desde 2001-02. Avançado pode bater recorde de compras em Alvalade. FC Porto sem qualquer negócio, o Benfica inscreveu Lucas Veríssimo - vai vestir o 4 de Luisão.

- TEXTO ISAURA ALMEIDA

Um negócio de milhões cozinhado na madrugada de segunda-feira animou o último dia do mercado de inverno. Entre avanços e recuos, à hora de fecho desta edição Paulinho, o avançado desejado pro Rúben Amorim, esperava num hotel de Lisboa, juntamente com o seu empresário (o antigo internacio­nal Pedro Mendes), a chamada de Hugo Viana para ir assinar contrato a Alvalade. Em cima da mesa estava um acordo para cinco anos e meio. Envolvidos no negócio, Sporar e Cristián Borja aguardavam em Braga pela oficializa­ção para também eles rubricarem os respetivos acordos com os guerreiros. O avançado esloveno por empréstimo, enquanto o defesa colombiano a título definitivo.

A demora deveu-se, claro, a discordânc­ias financeira­s entre os dois clubes. Segundo apurou o DN, o Sporting deve pagar 16 milhões de euros pelo passe de Paulinho, sendo que os minhotos adquirem depois os direitos desportivo­s de Borja por três milhões e pagam o ordenado até ao fim da época. É uma forma de indemnizar o jogador pela saída, uma vez que o salário que os bracarense­s lhe oferecem é inferior ao que ele ganhava em Alvalade. Os leões vão ainda pagar o ordenado de Sporar até ao fim do empréstimo.

A novela arrastou-se durante mais de um mês. No início de janeiro Carlos Carvalhal começou por garantir que o jogador não ia a lado algum a não ser que alguém batesse a cláusula de rescisão (30 milhões de euros) e que tinha essa garantia do presidente António Salvador. Depois de muitas notícias sobre o assunto, o treinador bracarense até comparou a novela Paulinho para o Sporting com a do verão, que envolveu Cavani e o Benfica, e lamentou que as notícias

leões devem pagar 13 milhões de de euros pelo passe do avançado de 28 anos.

Além de Paulinho, o Sporting estava ainda a fechar mais uma contrataçã­o. Matheus Reis, do Rio Ave, que estava dependente da ida de Rafael Camacho para Vila do Conde, mas a entrada em cena do Famalicão dificultou o negócio e às 21.00 horas ainda não havia fumo branco para estes negócios.

Fechado e inscrito estava João Pereira, um reforço para o lado direito da defesa, para dar algum descanso a Pedro Porro. A garra e entrega que caracteriz­a o jogador parece agradar aos adeptos. A menos de um mês de completar 37 anos, o internacio­nal português volta a Alvalade pela terceira vez depois de ali ter estado de 2010 a 2012 e na época 2015-16. A ideia é terminar a carreira no final da temporada e integrar a equipa técnica de Rúben Amorim

Mesmo que as transferên­cias não aconteçam é impossível não fazer comparaçõe­s com o defeso invernal de 1999-2000, época em que o então treinador, Augusto Inácio, recebeu três prendas – César Prates (lateral direito), André Cruz (defesa-central) e Mbo Mpenza (avançado) – e acabou com um jejum de 18 anos sem títulos.

Agora, 21 anos depois, Rúben Amorim estava pronto a receber

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