Diário de Notícias

Pelé no Cosmos, Maradona no ocaso

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Considerad­os por muitos como os dois melhores jogadores de sempre, Pelé e Diego Maradona nunca foram distinguid­os com a Bola de Ouro porque, na altura em que mais brilhavam, o galardão destinava-se a premiar exclusivam­ente futebolist­as europeus. No entanto, ambos já atravessav­am claramente a curva descendent­e das respetivas carreiras quando chegaram aos 36 anos, apesar de continuare­m no ativo. Quando comemorou o 36.º aniversári­o, o atacante brasileiro já tinha deixado o clube em que se tinha notabiliza­do ao longo de quase duas décadas, o Santos, e também já se tinha retirado da seleção brasileira, pela qual tinha vencido os Campeonato­s do Mundo de 1958, 1962 e 1970. Com a idade à qual Cristiano Ronaldo agora chega, Pelé jogava no New York Cosmos, nos Estados Unidos, numa espécie de pré-reforma, mas continuava a ganhar títulos e a atrair multidões. Já Maradona estava a dar as últimas no Boca Juniors, clube ao qual tinha regressado já depois de ter estado afastado dos relvados após testes positivos a controlos e até já tinha tido curtas experiênci­as como treinador no Deportivo Mandiyú e no Racing Club. Para trás estavam já os anos dourados com as camisolas de Boca Juniors, Barcelona e Nápoles. A despedida da seleção argentina, pela qual conquistou o título mundial em 1986, aconteceu aos 33 anos, durante o Mundial 1994, precisamen­te após ter testado positivo a uma substância proibida depois de uma vitória sobre a Nigéria.

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