Diário de Notícias

Tom Brady conquista o sétimo Super Bowl

- TEXTO NUNO FERNANDES/LUSA

Os Tampa Bay Buccaneers conquistar­am na madrugada de segunda-feira o seu segundo Super Bowl, ao baterem os Kansas City Chiefs (31-9), na final da liga norte-americana de futebol americano (NFL). Aos 43 anos, o quarterbac­k Tom Brady acrescento­u mais uma página de ouro ao seu currículo – depois de deixar os New England Patriots, venceu no seu primeiro ano em Tampa, o seu sétimo Super Bowl, sendo pela quinta vez eleito o jogador mais valioso (MVP).

Com o sétimo anel no dedo, Brady passou a ter mais Super Bowls conquistad­os do que qualquer equipa na história da NFL, somando mais um título do que os recordista­s Patriots e Pittsburgh Steelers.

Perante os campeões da última temporada, os Buccaneers não deram qualquer hipótese aos Chiefs e venceram por claros 31-9, deixando quase em branco o melhor ataque da fase regular da NFL.

Um dos segredos do triunfo dos Buccaneers esteve na sua defesa, que impediu que o ataque, comandado por Patrick Mahomes, não marcasse qualquer ensaio, algo que nunca tinha acontecido ao quarterbac­k desde que chegou à NFL. Além do triunfo dos Buccaneers, o jogo entrou ainda para a história da NFL, por Sarah Thomas ter sido a primeira mulher a fazer parte da equipa de arbitragem.

Numa das mais aguardadas atrações do Super Bowl, o cantor pop The Weeknd sucedeu a Jennifer Lopez e Shakira e cantou os seus maiores sucessos durante o intervalo.

Com limitações logísticas devido a medidas de prevenção – o público não teve permissão de descer ao campo desta vez –, o canadiano apareceu num palco localizado nas bancadas e abriu a apresentaç­ão com Starboy em frente a um cenário com uma silhueta urbana iluminada com luzes de néon.

O miniconcer­to de 12 minutos foi encerrado com o cantor no relvado rodeado por dezenas de dançarinos vestidos como ele – calças pretas e camisa e casaco vermelhos – com as cabeças completame­nte enfaixadas, enquanto cantava Blinding Lights perante uma paisagem de fogos-de-artifício.

O Super Bowl também homenageou os protagonis­tas da luta contra o coronavíru­s nos Estados Unidos, país com mais mortes (463 mil) e infeções (26 milhões) devido à pandemia. Cerca de 7500 bilhetes foram reservados para profission­ais de saúde já vacinados em sinal de agradecime­nto ao trabalho realizado no combate à covid-19, que teve a Flórida como um dos principais focos do país.

A americana Amanda Gorman, a jovem poetisa que impression­ou na posse do presidente Joe Biden, também prestou homenagem aos heróis silencioso­s da pandemia com o primeiro poema lido na história do Super Bowl.

“Estou muito orgulhoso destes rapazes. Passámos uma fase difícil em novembro, mas crescemos no momento certo. Sabíamos que este momento ia chegar”, disse Brady ao receber o troféu.

Brady acertou 21 de 29 passes, conquistou 201 jardas e marcou três touchdowns, dois deles em conexão com Gronkowski, o seu melhor amigo, que aceitou deixar a reforma neste ano para jogar com Brady em Tampa Bay.

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