Fernando Alves
Mariana Vieira da Silva diz rever-se no problema das escolas encerradas e lembrou não ser por acaso que se procurou evitar isso até ao limite do possível.
Érica à janela: “Difícil”
Adirigente socialista e ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, lembrou ontem que o desconfinamento começará pelas escolas, referindo que o governo já manifestou essa intenção. No encerramento de um fórum promovido pela Juventude Socialista ( JS) intitulado “Vencer o futuro – Faz ouvir a tua voz”, em que participou a título pessoal, Mariana Vieira da Silva respondeu a intervenções anteriores sobre o encerramento das escolas decidido pelo governo, com efeitos a partir de 22 de janeiro, para conter a propagação da covid-19. “Eu queria dizer que me revejo nesse problema. Não é por acaso que se procurou evitar o encerramento de escolas até ao limite do possível e que o governo também já disse que é precisamente pelas escolas que recomeçará o desconfinamento”, afirmou a socialista, membro do Secretariado Nacional do PS, através de videoconferência.
Em seguida, a ministra da Presidência assinalou que atualmente, “apesar de as escolas estarem fechadas, são servidas cerca de 18% das refeições normais de um período de não encerramento de escolas”, considerando que “não é um valor assim tão pequeno”.
Por outro lado, Mariana Vieira da Silva realçou que “neste encerramento de escolas se incluíram medidas que não existiram no primeiro [encerramento de escolas], nomeadamente a possibilidade de alunos com terapias adicionais, com necessidades educativas especiais, continuarem a ir à escola presencialmente – e estão a ir”.
Também é possível agora identificar “alunos que precisam de estar presencialmente na escola, não podem estar na escola à distância”, salientou a ministra, observando: “Muitas vezes desvalorizamos esse trabalho que está a ser feito”.
“A nossa vida tem sido muito marcada pela pandemia e eu queria dizer que vai continuar a ser”, declarou.