Diário de Notícias

Mais de 100 concelhos saem do risco extremo

Só 15 municípios ultrapassa­m 960 casos por 100 mil habitantes. Números de infeções e óbitos continuam a cair.

- TEXTO ANA GASPAR

Numa semana, o número de concelhos em risco extremo de transmissã­o por covid-19, ou seja com mais de 960 casos por 100 mil habitantes, passou de 119 para 15. Os dados, revelados ontem pela Direção-Geral da Saúde (DGS), dão conta de uma saída de 104 municípios (-87%) do patamar mais elevado de incidência cumulativa entre os dias 3 e 16 de fevereiro. O número de novos casos diagnostic­ados em 24 horas, ontem reportados, foi de 549 e morreram 61 pessoas.

Dos 308 municípios, 37% ainda estão nos dois níveis mais elevados de infeção (15 com risco extremo e 98 com risco muito elevado). Com risco elevado, são 115 (37%) e, com risco moderado, encontram-se 80 (26%).

Comparando com os números da semana passada (entre 17 de janeiro e 9 de fevereiro), há menos 27 concelhos de risco muito elevado. Há, porém, um aumento de 81 nos território­s de risco elevado e de 54 com risco moderado.

Se a comparação for feita com os dados divulgados a 8 de fevereiro, que compreende­m o período com maior número de infeções (20 de janeiro a 2 de fevereiro), a diferença é maior. Há uma redução de 204 concelhos em risco extremo, um aumento de 40 nos de risco muito elevado, de 105 nos de risco elevado e de 59 nos de risco moderado.

Internamen­tos a descer

Sobre os dados nacionais, desde 6 de outubro que o número de novas infeções não era tão baixo: 549 (menos 637 do que na véspera). No entanto, no início de cada semana, os números costumam ser mais baixos, porque há laboratóri­os encerrados ao fim de semana.

Nos internamen­tos, é preciso destacar que, apesar de serem mais seis os doentes em enfermaria, num total de 3322, este número está a descer desde o início do mês e representa­va ontem menos de metade do pico de 6869 de 1 de fevereiro. O mesmo acontece com os doentes em cuidados intensivos. São menos 11 (627) do que na véspera e o número está a descer desde o pico de 5 de fevereiro (904).

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