“Não consigo admirar qualquer guerra, prefiro o jogo de xadrez”
O famoso questionário respondido pela diretora em Portugal da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura, Ana Paula Laborinho.
A sua virtude preferida? A empatia.
A qualidade que mais aprecia num homem? A inteligência emocional.
A qualidade que mais aprecia numa mulher?
A determinação.
O que aprecia mais nos seus amigos? Que me aceitem como sou.
O seu principal defeito?
A exigência doentia comigo e com os outros.
A sua ocupação preferida? Ler, ler, ler...
Qual é a sua ideia de “felicidade perfeita”? Na minha ilha de sempre, num fim de tarde diante do mar.
Um desgosto?
O desaparecimento precoce dos meus pais.
O que é que gostaria de ser? Missionária.
Em que país gostaria de viver?
Vivi noutros países e o melhor de todos é Portugal.
A cor preferida? Vermelho.
A flor de que gosta?
A buganvília que enchia o pátio da minha escola.
O pássaro que prefere? O pintassilgo cantante.
O autor preferido em prosa?
Sempre Italo Calvino. Se a questão fosse um autor (que extravasa a prosa) diria Montaigne.
Poetas preferidos?
De Sá Miranda a Tolentino Mendonça, passando por Ana Luísa Amaral.
O seu herói da ficção?
Fernão Mendes Pinto, um herói meio ficcional.
Heroínas favoritas na ficção?
A Blimunda de José Saramago.
Os heróis da vida real?
António Guterres.
As heroínas históricas?
As rainhas Filipa de Lencastre e Luísa de Gusmão.
Os pintores preferidos? Todos os períodos de Picasso.
Compositores preferidos? Erik Satie.
Os seus nomes preferidos? Guilherme, Leonor, Matilde, Maria, Rodrigo, Henrique, os nomes dos meus netos.
O que detesta acima de tudo? A hipocrisia.
A personagem histórica que mais despreza?
Os ditadores representados por Mussolini e Hitler.
O feito militar que mais admira? Não consigo admirar qualquer guerra, prefiro o jogo de xadrez.
O dom da natureza que gostaria de ter?
O dom do movimento.
Como gostaria de morrer? Deitada na minha cama.
Estado de espírito atual?
Em paz comigo e com os outros.
Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
As mentiras piedosas.
A sua divisa?
“Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos. Chegamos, não chegamos, basta a fé no que queremos.”