Quatro formas de saborear Portugal
A plataforma The Art of Tasting Portugal lança quatro experiências de verão para saborear alguns dos melhores produtos de quatro regiões de Portugal pela mão, e o saber, de quatro chefs. A primeira é neste sábado.
A “inda há muito por descobrir em Portugal”, diz, sem hesitação, Adriana Fournier, fundadora da plataforma The Art of Tasting Portugal, que procura “divulgar Portugal através das regiões, dos produtos e dos chefs”. A juntar a esse mapeamento gastronómico, neste verão desenharam quatro experiências para quem quer conhecer o país através da sua gastronomia e dos seus embaixadores – Cláudio Pontes, Ricardo Leite,Vítor Sobral, Luís Barra.
O projeto ganhou vida em 2020 com experiências gastronómicas no ateliê do chef Henrique Sá Pessoa, mas já estava na cabeça de Adriana Fournier e Patrícia Dias, especialistas em comunicação de chefs e gastronomia, muito antes. “É uma maneira de valorizar os nossos produtos”, diz a primeira, ao telefone com o DN.
Esse inventário, do A de abóbora da Quinta do Pisão feita panacota pelo chef André Fernandes ao V de vinho de Carcavelos feito bombom segundo os preceitos do chef Francisco Siopa, é um passaporte para experiências gastronómicas criadas à medida ou pop ups como os que foram criados para este verão, em quatro datas – 31 de julho, 21, 26 e 28 de agosto – em São Miguel, ilha do Pessegueiro, Terceira e Azeitão (115 euros + IVA por pessoa).
A primeira, neste sábado, tem Cláudio Pontes como anfitrião. Começa numa quinta biológica a recolher legumes, passa pelas furnas, dá um passeio num barco e termina frente ao mar a saborear o almoço. “Uma experiência que se fosse a São Miguel não teria”, acredita Adriana Fournier.
“O nosso objetivo é valorizar o trabalho” de chefs e produtores. “Todos os chefs estão muito disponíveis para mostrar a sua gastronomia e mostrar outra perspetiva, trabalham com produtores que não se conhece, que dificilmente chegam ao consumidor final”, nota. E procuram responder a uma pergunta simples de quem viaja por Portugal. “O que posso fazer?” “O que posso fazer no Douro?”, pergunta e responde Adriana Fournier apontando para as experiências vínicas em quintas da região.