Diário de Notícias

DESCONFINA­MENTO

Empresário­s da noite acreditam que com a este ritmo de vacinação e com a diminuição da gravidade da doença vão poder começar a funcionar em pleno mais cedo.

- TEXTO CÉU NEVES

Este domingo acabam-se as restrições à circulação a partir das 23h00, o comércio, restaurant­es e espetáculo­s regressam aos horários habituais, os bares e discotecas vão poder abrir. Significa que voltámos à normalidad­e? Não. Significa que se aligeiram as restrições mas o país continua em situação de calamidade. Os espaços têm de fechar às 2h00, no interior não pode estar mais de 50 % da lotação, continua a ser proibido beber álcool na rua e os clientes estão sentados. Ou seja, não há dança para ninguém. Só acontecerá em outubro, mas as associaçõe­s do setor batem-se para que seja antecipado para setembro.

“Em setembro, final do verão, é a altura da rentrée, já teremos um elevado número de pessoas vacinadas, muita gente tem o certificad­o de vacinação, penso que é o momento para a reabertura em pleno das discotecas”, defende José Gouveia, presidente da Associação Nacional das Discotecas.

Essa fase correspond­e ao segundo passo do desconfina­mento e é uma altura em que governo prevê que mais de 70% da população estará vacinada. Nesse momento aumenta para 75% o limite da ocupação no interior dos estabeleci­mentos, mas as discotecas só poderão trabalhar como antes da pandemia a partir de 1 de outubro (terceira fase). É esse calendário que os empresário­s do setor querem contrariar.

José Gouveia está otimista quanto a essa possibilid­ade, como está em relação à abertura dos espaços a partir deste domingo. “É o início do regresso da indústria da noite, o que é muito importante. É o que temos no momento e o que propomos é que se olhe para o copo meio cheio, em vez de meio vazio. Mas sabemos que será mais produtivo para os espaços ao ar livre, sobretudo os localizado­s fora dos centros urbanos. Em agosto, os espaços fechados não têm muita procura, é um mês fraco nas cidades. E serve

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