Refugiado bateu recorde pessoal
Dorian Keletela, o velocista dos pés tortos que fugiu do Congo e acabou em Portugal e no atletismo do Sporting, estreou-se ontem nos Jogos Olímpico com um recorde pessoal nos 100 metros: 10, 33 segundos. O jovem de 22 anos competiu pela equipa de refugiados Olímpicos (29 atletas de 12 modalidades) e bateu a sua melhor marca por duas vezes. O melhor que tinha conseguido nos 100m eram 10,46 segundos. Em Tóquio, primeiro venceu a sua série na terceira eliminatória com 10,33, e depois foi eliminado, mas ainda voltou a fazer um tempo abaixo da sua melhor marca, com 10,41 segundos. Em Portugal desde 2016, é atleta do Sporting e treinado por Obikwelu. Em Tóquio 2020 cumpriu sonho com ajuda do Comité Olímpico de Portugal.
Thea Lafond, de Dominica (14,60).
Filha de angolanos, Patrícia nasceu em Lisboa e foi no Cacém, onde viveu na juventude, que tudo teve início. Começou a interessar-se pelo atletismo por culpa dos... donuts, o prémio de participação nas provas do desporto escolar. Foi no final de uma competição de corta-mato que um professor de Educação Física, José Uva (ainda hoje é o seu treinador), a fez despertar para o atletismo. Mas os pais não gostaram muito da ideia e foi preciso o professor/treinador convencê-los de que a filha tinha futuro. E não se enganou.
Vela garantiu medal race
A lançadora do disco Liliana Cá e os velejadores do 49er, Jorge Lima e José Costa, garantiram ontem lugar em finais, num dia em que Irina Rodrigues, Carlos Nascimento e Diogo Abreu ficaram-se pelas qualificações.
Liliana Cá tornou-se na terceira atleta a assegurar a presença numa final, na do lançamento do disco, depois de Patrícia Mamona e Auriol Dongmo. Já Irina Rodrigues não foi
Patrícia Mamona está na melhor forma de sempre aos 32 anos.
além dos 57,03 metros, terminando em 25.º.
Na baía de Enoshima, a dupla de velejadores portugueses Jorge Lima e José Costa assegurou um lugar entre as 10 tripulações que vão disputar amanhã a regata das medalhas. Os experientes Jorge Lima e José Costa seguraram o sexto lugar na classificação, após dois quartos lugares e um 11.º, nas regatas disputadas em Fujisawa, totalizando 72 pontos, mais 20 do
que os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, que lideram.
Nos trampolins, Diogo Abreu melhorou o anterior desempenho (16.º no Rio 2016), mas não chegou à final, devido a um erro na segunda rotina, ficando com o 11.º lugar.
O velocista Carlos Nascimento também ficou pelas eliminatórias dos 100 metros com o sétimo lugar na terceira série, em 10,37 segundos, terminando no 45.º lugar.