“Gostaria de morrer com a bênção do meu amigo Tolentino e as mãos dadas ao Paulo e ao André”
O famoso questionário respondido pela escritora Helena Sacadura Cabral
A sua virtude preferida?
A bondade, ou se preferir a solidariedade.
A qualidade que mais aprecia num homem?
O respeito pela mulher.
A qualidade que mais aprecia numa mulher?
A inteligência emocional.
O que aprecia mais nos seus amigos? O afeto e a ternura.
O seu principal defeito? Ser workaholic.
A sua ocupação preferida? Estudar.
Qual é a sua ideia de “felicidade perfeita”? O somatório de momentos felizes
Um desgosto?
A morte dos que amamos. No meu caso, a morte de um filho.
O que é que gostaria de ser? O que sou .
Em que país gostaria de viver? Em Portugal. Viver e morrer.
A cor preferida? Azul.
A flor de que gosta? Tulipas.
O pássaro que prefere? Aquele que voa mais longe, o condor.
O autor preferido em prosa?
Imensos. Destaco, pela profunda importância que tiveram em mim, Marguerite Yourcenar e Agustina Bessa-Luís.
Poetas preferidos?
Muitos, também. Destaco Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Eugénio de Andrade, Adília Lopes e Luís Castro Mendes.
O seu herói da ficção? Corto Maltese.
Heroína favorita na ficção? Calamity Jane.
Os heróis da vida real? Tenho um na família, o meu tio.
As heroínas históricas?
D. Teresa, mãe de Afonso Henriques, que considero a primeira rainha de Portugal.
Os pintores preferidos?
Muitos. Nikias Skapinakis e Maria Helena Vieira da Siva de quem tenho quadros.
Compositores preferidos?
Mozart e Beethoven.
Os seus nomes preferidos?
Rodrigo e Afonso ou Cecília e Bárbara.
O que detesta acima de tudo? A mentira.
A personagem histórica que mais despreza?
Hitler.
O feito militar que mais admira?
A travessia aérea do Atlântico Sul.
O dom da natureza que gostaria de ter? A paciência face à ignorância.
Como gostaria de morrer?
Com a bênção do meu amigo Tolentino de Mendonça e as mãos dadas ao Paulo e ao André, filho e neto que me deram toda a ternura depois da morte do Miguel.
Estado de espírito atual?
Bem, sabendo que Deus me protege!
Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
Os do amor.
A sua divisa?
Para a frente é que é o caminho.