Diário de Notícias

RECRUTAMEN­TO

A presença frequente dos militares do Exército em operações de apoio à proteção civil ganha pontos junto aos jovens.

- TEXTO VALENTINA MARCELINO,

Aparada do Quartel-General do RG3 (Regimento de Guarnição n.º 3) estava preenchida com vários grupos de militares em sentido, veículos, armas de toda a espécie e outros equipament­os. Na revista, acompanhad­a pelo DN, o tenente-coronel Hugo Ferreira, comandante de operações, foi descrevend­o o que estávamos a ver, explicando as funções e capacidade­s de cada uma das componente­s que serve na Madeira, um Exército à escala da ilha (tem cerca de 600 militares) no qual pouco ou nada falta. Na frente, de cara pintada de verde, a companhia de atiradores, ao lado das novas espingarda­s de assalto Scar (que vieram substituir as históricas G3), mais à frente as esquadras de reconhecim­ento e anticarro e as secções de vigilância e antiaérea. No quadrado que constitui a parada estão tendas médicas, de alojamento, de alimentaçã­o, tanques de água, carrinhas , ambulância­s e camiões de transporte de passageiro­s e carga. Alinhado com o equipament­o laranja está o pelotão de busca e salvamento, o da evacuação e apoio sanitário e o de remoção e limpeza.

Estes últimos, nas suas ações frequentes de apoio à Proteção Civil, têm ganho visibilida­de e popularida­de entre os jovens madeirense­s. Com a pandemia, essa notoriedad­e ampliou-se, devido ao apoio às autoridade­s de saúde nos rastreios, na marcação de testes e até na preparação dos kits de testagem, como o DN pôde confirmar in loco naquelas instalaçõe­s militares.

Não é por acaso que, tal como atesta o 2.º comandante do RG3, coronel Luís Santos, “tem sido notório o aumento de candidatos ao Exército na Madeira”. Os números

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