RECRUTAMENTO
A presença frequente dos militares do Exército em operações de apoio à proteção civil ganha pontos junto aos jovens.
Aparada do Quartel-General do RG3 (Regimento de Guarnição n.º 3) estava preenchida com vários grupos de militares em sentido, veículos, armas de toda a espécie e outros equipamentos. Na revista, acompanhada pelo DN, o tenente-coronel Hugo Ferreira, comandante de operações, foi descrevendo o que estávamos a ver, explicando as funções e capacidades de cada uma das componentes que serve na Madeira, um Exército à escala da ilha (tem cerca de 600 militares) no qual pouco ou nada falta. Na frente, de cara pintada de verde, a companhia de atiradores, ao lado das novas espingardas de assalto Scar (que vieram substituir as históricas G3), mais à frente as esquadras de reconhecimento e anticarro e as secções de vigilância e antiaérea. No quadrado que constitui a parada estão tendas médicas, de alojamento, de alimentação, tanques de água, carrinhas , ambulâncias e camiões de transporte de passageiros e carga. Alinhado com o equipamento laranja está o pelotão de busca e salvamento, o da evacuação e apoio sanitário e o de remoção e limpeza.
Estes últimos, nas suas ações frequentes de apoio à Proteção Civil, têm ganho visibilidade e popularidade entre os jovens madeirenses. Com a pandemia, essa notoriedade ampliou-se, devido ao apoio às autoridades de saúde nos rastreios, na marcação de testes e até na preparação dos kits de testagem, como o DN pôde confirmar in loco naquelas instalações militares.
Não é por acaso que, tal como atesta o 2.º comandante do RG3, coronel Luís Santos, “tem sido notório o aumento de candidatos ao Exército na Madeira”. Os números