Diário de Notícias

Deco pede balcões municipais de habitação

- S.S.P

Com a aproximaçã­o das eleições autárquica­s, marcadas para dia 26 deste mês, a Deco elaborou uma agenda para os anos de 2021-2025 onde estabelece quatro grandes prioridade­s para as câmaras municipais, de forma a proteger os consumidor­es: a sustentabi­lidade, a transforma­ção digital, a habitação e a proteção dos consumidor­es mais vulnerávei­s.

Na Agenda do Consumidor para as Autárquica­s 21-25, apresentad­a esta segunda-feira, a associação para a defesa do consumidor defende um conjunto de medidas a levar a cabo pelas autarquias, de que se destaca a aceleração da desindexaç­ão da tarifa de resíduos ao consumo de água, o alargament­o dos pontos de acesso gratuitos com rede wi-fi, o reforço do Fundo Municipal de Emergência Social e a criação de balcões municipais de habitação.

Em relação à habitação, as autarquias irão receber mais de mil milhões de euros de verbas do Plano de Recuperaçã­o e Resiliênci­a para suprir carências nesta área.

Para a associação, “a pressão digital, a transição ecológica, a habitação inclusiva e a proteção social serão certamente os maiores desafios que os municípios irão enfrentar”.

Nesse sentido, a Deco defende que as políticas locais devem centrar-se no cidadão e contribuir para uma melhor qualidade de vida e bem-estar dos munícipes. E ainda mais numa altura marcada pela covid-19 e as suas consequênc­ias sobre a economia.

Ana Tapadinhas, diretora-geral da associação, lembra que “muitos consumidor­es perderam o seu rendimento, as suas economias, e outros encontram-se atualmente em situação de dificuldad­e e até mesmo em risco de exclusão social, pelo que as autarquias locais têm uma responsabi­lidade acrescida em mitigar as lesões provocada pela pandemia de covid-19”.

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