Diário de Notícias

“Câmara era conhecida por não pagar, tínhamos os empreiteir­os à porta. Em 2017 encontrámo­s a câmara endividada, seis milhões de dívidas. Tivemos que começar do zero”, diz Álvaro Azedo.

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falta de trabalho. É preciso estratégia, desenvolvi­mento, saber o que se quer fazer, projetar o futuro. E temos agora uma grande oportunida­de com o PRR [Programa de Recuperaçã­o e Resiliênci­a] e com os outros fundos comunitári­os”.

Álvaro Azedo ri-se. “Obras deles? Eu digo-lhe, olhe... o Centro Escolar dos Bombeiros Voluntário­s de Moura (três milhões de euros), a Estação Náutica (três milhões de euros), a Zona Industrial da Amareleja, a ponte do matadouro, a piscina que apesar dos avisos do LNEC de que podia dar problemas graves nunca arranjaram e que custou 400 mil euros. Tudo para começar depois das eleições”.

“As obras só são essenciais se forem para as pessoas, as questões sociais e de educação são muito importante­s. Só assim as obras têm razão de existir. A CDU só se lembrava das obras na altura das eleições, fizeram isso em 2017 com a reparação de algumas estradas… só que não pagaram. Quer outro exemplo? Fizeram um projeto para a rodoviária, mas esqueceram-se das zonas de embarque e desembarqu­e!”, afirma o autarca.

O candidato socialista garante “manter pagamentos a tempo e horas, privilegia­ndo sempre que possível a economia local”; “continuar o apoio aos empreended­ores e empresas que se venham a fixar no concelho”; ”construir a Zona de Atividade Económicas da Amareleja”; “construir um centro de alto rendimento desportivo na Pousada da Barragem”; apostar na “requalific­ação urbana e criar uma bolsa de casas para arrendamen­to social”, entre outras medidas que defende para o concelho.

O candidato da CDU diz querer recuperar para Moura “o notável que foi a Central Fotovoltai­ca. Na altura éramos o líder das renováveis. E isso não se pode perder. Mas só resultou porque havia um plano estratégic­o. Essa visão é necessária. Outro eixo fundamenta­l é a agricultur­a, temos aqui o Alqueva não é? E depois o turismo. Nós temos uma herança incrível em termos de património, haverá poucos lugares no mundo assim. É garantidam­en

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