Mundial de futsal. Portugal à procura do título que falta
A seleção nacional de futsal
inicia segunda-feira (18.00 horas, RTP1) frente à Tailândia a participação no Mundial 2021, que começa amanhã na Lituânia. Naquela que é a sexta presença portuguesa, o objetivo é fazer melhor que o terceiro lugar conquistado em 2000 na Guatemala e para isso é fundamental ultrapassar a fase de grupos onde, além dos tailandeses, estão também Ilhas Salomão (quinta-feira, 16.00 horas) e Marrocos (dia 19, 16.00).
O selecionador nacional Jorge Braz chamou 14 jogadores, sendo que Pauleta e Tiago Brito juntam-se ao grupo nos próximos dias. Na comitiva está Ricardinho, o melhor jogador português de sempre e um dos melhores do mundo, que recuperou de uma operação em março, sendo assim um dos resistentes à autêntica revolução no grupo promovida pelo selecionador, tendo em conta a equipa que venceu o Europeu, em 2018. Tomás Paçó, Erick Mendonça, Pauleta, Afonso Jesus e Zicky Té são os cinco estreantes da equipa das quinas e até poderiam ser seis, mas o guarda-redes Edu Sousa foi infetado com covid-19 e teve de ser substituído por André Sousa.
Além de Portugal, o Brasil é um dos grandes candidatos à conquista do título, juntamente com Argentina, Espanha, Rússia e Cazaquistão. Os brasileiros reclamam ser heptacampeões, mas a FIFA apenas reconhece cinco títulos, precisamente aqueles que foram disputados sob a sua égide, em 1989. Antes, houve três mundiais organizados pela antiga Federação Internacional de Futebol de Salão, atual Associação Mundial de Futsal, tendo o Brasil vencido dois torneios.