Peças únicas e cheias de estilo para beber água da torneira
PARCERIA A EPAL e a Bordallo Pinheiro lançaram a nova coleção do jarro Gota, com mais sete cores mas o mesmo formato da peça original. Mais uma iniciativa para promover o consumo de água de forma sustentável.
S “e queres água toma.” É este o mote do jarro Gota, uma peça exclusiva que resulta de uma parceria entre a EPAL e a Bordallo Pinheiro e que acaba de ver a família aumentar com mais sete cores disponíveis. Em forma de gota e com relevos à superfície, que nos remetem para o universo da água, mas também da marca de faianças nacional, o jarro original tem agora versões que vão dar ainda mais cor às mesas nacionais, mas, sobretudo, passar uma mensagem simples: beba água da torneira.
“O que queremos é sinalizar o valor da água, ver a água como um bem seguro, acessível e sustentável”, diz Marcos Sá, diretor de comunicação e educação ambiental da EPAL. O jarro verde-água foi lançado no Dia Nacional da Água (1 de outubro) de 2020. Um ano depois, a empresa, que distribui água a 355 mil clientes de Lisboa e que a leva a mais 89 municípios, lança os jarros em azul, amarelo, laranja, encarnado, rosa, branco e preto. Uma alusão ao arco-íris, embora a peça tenha oito cores e diferentes das reais, que representa a ideia de diversidade e inclusão.
Com uma pega que remete para uma gota, esta peça faz também uma alusão aos jarros de louça que se usavam nos lavatórios antigos de quarto, nomeadamente no bico, que apresenta uma silhueta mais orgânica e curvilínea.
Adivinha-se mais um sucesso. “Temos gente de todo o país a perguntar onde pode comprar” (ver caixa), diz Marcos Sá, garantindo que os 60 euros não são um fator inibidor. “As pessoas sabem que estão a comprar um jarro da Bordallo Pinheiro”, justifica, lembrando que esta peça celebra o ambiente, a cerâmica portuguesa e a produção nacional. Um posicionamento que tem sido um dos pilares da empresa, a qual, segundo este responsável, tem sido pioneira nesta questão de promover o consumo de água da torneira.
“A EPAL tem feito um esforço no sentido de ter o consumo de água da torneira em instituições públicas e privadas”, conta o responsável, garantindo que 300 entidades aderiram, desde a Fundação Champalimaud à Presidência da República. Bem como o Ministério das Finanças. E, se esteve com atenção à conferência de imprensa do ministro João Leão, nesta terça-feira, a apresentar a proposta do governo do Orçamento do Estado para 2022, terá reparado que sobre a mesa estavam garrafas de vidro, alegadamente com água da torneira.
Para levar ou para ter à mesa
Essas não estão disponíveis para venda, mas a EPAL tem outras peças exclusivas que podem chegar à mesa de todos os portugueses. Há uma garrafa de vidro assinada pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, com contornos geométricos a fazer lembrar o Castelo de São Jorge. Teve o objetivo de afirmar a excelência da água da cidade e, fruto de um protocolo com a Associação de Hotelaria de Portugal, destinava-se a divulgação junto do Turismo da capital. É a garrafa Lisbon by Soul e custa 70 euros.
A Fill Forever, para levar na mala no dia-a-dia, tem já várias versões, tanto de vidro (4,99 euros) como de PET – politereftalato de etileno (1,50 euros) – e até com cores diferentes com um sistema de identificação para daltónicos.
Porque para um bom café é precisa uma boa água, a EPAL juntou-se à Vista Alegre para criar a coleção de chávenas Bicas com História, que representam os quatro núcleos do Museu da Água: o aqueduto, a estação elevatória a vapor dos Barbadinhos, o Reservatório da Mãe d’Água e o Reservatório da Patriarcal. Têm um custo de 64,99 euros.
No final de novembro, chega uma garrafa feita em parceria com a Vista Alegre, que será a aposta para o Natal, e em janeiro de 2022 será a vez de um bule de chá da Costa Nova. O arquiteto Souto de Moura também está a trabalhar numa peça única, ainda sem data de lançamento. Tudo isto “para que as pessoas percebam que a água é a melhor opção do ponto de vista ambiental e económico”, resume Marcos Sá.