Diário de Notícias

PCP critica mexidas no trânsito que deixou passar

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OPCP disse ontem que se absteve na proposta do Livre que impõe mudanças no trânsito em Lisboa porque apesar de ter “um sentido positivo”, é um “emaranhado amplo” e “desconexo” de medidas que tornam difícil a sua aplicação.

“É uma proposta que consiste num emaranhado amplo e de alguma forma desconexo de medidas de cariz muito diverso, que vão desde o trânsito até outras que nada têm a ver com trânsito. A nossa perceção é que foi elaborada de uma forma que em termos práticos dificulta a sua implementa­ção porque pretende tocar áreas muito diversas, mas acaba por o fazer de uma forma pouco consistent­e”, disse à Lusa o vereador João Ferreira, sobre a proposta aprovada na quarta-feira pela oposição na Câmara de Lisboa.

Como exemplos, João Ferreira disse que a proposta não prevê o envolvimen­to dos serviços municipais nas mudanças de trânsito, um estudo sobre o seu impacto, viabilidad­e e forma de aplicação ou a consulta à população, aos “agentes económicos” e às juntas de freguesia.

Livre deixa para Moedas aplicação prática

O Livre disse ontem que, após aprovada a proposta para reduzir em 10 km/h a velocidade máxima de circulação na cidade, aguarda que o presidente do executivo municipal, Carlos Moedas (PSD), defina como será implementa­da.

“Esta redução de 10 km/h na velocidade máxima foi aprovada, mas tem que ser implementa­da, naturalmen­te, de forma faseada, mas sabemos que é fundamenta­l para salvar vidas, para gastar menos combustíve­l, para reduzir o número de acidentes e que até torna o trânsito mais fluído, porque conduz a menos engarrafam­entos”, declarou a vereadora do Livre, Patrícia Gonçalves, que se encontra a substituir Rui Tavares.

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