Diário de Notícias

Alcochete queixa-se de falta de autocarros

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ACâmara Municipal de Alcochete alertou ontem para a insuficien­te oferta de transporte no arranque da operação Carris Metropolit­ana no concelho, tendo já exigido uma “rápida e eficaz” resolução do problema. Numa nota divulgada na sua página no Facebook, a autarquia, liderada pelo PS, explica que no primeiro dia do novo serviço verificara­m-se problemas diversos relacionad­os com os horários, insuficien­te oferta face ao número de utilizador­es e a inexistênc­ia de “postaletes” identifica­tivos das carreiras nas paragens. Os novos autocarros amarelos da Carris Metropolit­ana começaram a operar na quarta-feira em Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, um primeiro passo para uniformiza­r os transporte­s rodoviário­s de passageiro­s em toda a Área Metropolit­ana de Lisboa. Com a Carris Metropolit­ana, a oferta de transporte público no município de Alcochete aumenta em 10%, lê-se na nota divulgada.

No total, o concelho passa a contar com 19 linhas (carreiras), entre as quais duas urbanas novas (Freeport-Fórum Cultural; São Francisco-Alcochete) e uma linha intermunic­ipal (Alcochete-Terminal Fluvial do Montijo, com passagem por Samouco e São Francisco).

Anualmente, a câmara investe cerca de 350 mil euros na nova rede de transporte­s públicos, verba que se destina ao financiame­nto do Passe Navegante.

Com a nova operadora metropolit­ana foram criadas quatro zonas de operação, duas envolvendo municípios da margem norte e outras duas na margem sul do Tejo. A área 1 inclui Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, a área 2 Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, a área 3 Almada, Seixal e Sesimbra e a área 4 Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal. A operação começou na quarta-feira pela área 4 e nas restantes áreas arranca dentro de um mês, a 1 de julho.

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