Diário de Notícias

A construção do painel gigante em suporte de cartão com papel reciclado foi um acontecime­nto na terra.

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restos de cartolinas, de papel, de jornais. E surgiram galos muito giros, mesmo que alguns pareçam unicórnios”, brinca a professora, satisfeita com o resultado, no final do último dia.

No dia 2 de junho, reinava a satisfação entre toda a comunidade, já que a iniciativa acabou por mobilizar todos, “até grupos de idosos e de jovens adultos da CERCILEI”. O painel, com mais de 50 metros quadrados, está agora exposto está agora exposto no clube desportivo de SerroVento­so, para que toda a comunidade o possa apreciar.

Vânia Soares trabalha desde 2006. Atualmente está a frequentar o mestrado em Educação especial, a área em que mais gosta de trabalhar. Este foi um projeto que encarou como um desafio especial, porque é professora contratada. “E enquanto professore­s contratado­s ninguém conhece o nosso potencial”, sublinha. De resto, considera que, de certa forma, também os professore­s de educação especial estão um pouco confinados ao universo “dos alunos, em pequenos grupos ou trabalho individual­izado”. “Este projeto conseguiu envolver-nos com toda a escola e toda a comunidade. Se vamos ou não entrar para o Guinness, é um pormenor. Além disso, da parte da direção houve muita confiança. E isso é muito bom para um professor contratado, porque é um professor que ninguém conhece”, sublinha.

O galo de Serro Ventoso

Desengane-se quem julga que há uma tradição secular associada ao galo de Serro Ventoso. Meia dúzia de anos chegam para a contar. Afinal, está associada ao “festival do galo”, um evento gastronómi­co que tem vindo a conquistar adeptos naquela freguesia do concelho de Porto de Mós.

De acordo com a história contada pelo jornal “O Portomosen­se”, a lenda é tão simples quanto recente, explicada pelo próprio presidente da Junta, Carlos Cordeiro: “Lembrei-me que deveríamos fazer algo que identifica­sse a freguesia, algo genuíno, de cá. Pensámos em várias coisas mas acabámos por optar pelo galo, porque quase todas as pessoas têm três ou quatro galinhas e um galo. Era um meio de sobrevivên­cia que as pessoas tinham e ainda têm.”

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O projeto envolveu crianças desde o pré-escolar até ao 6.º ano de todo o agrupament­o de escolas de Porto de Mós.
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