Diário de Notícias

DECO PROTESTE

Três operadoras de telecomuni­cações encabeçam as queixas à defesa do consumidor, seguidas dos CTT, TAP e Medicare.

- TEXTO MÓNICA COSTA

Entre janeiro e junho deste ano a Deco Proteste recebeu mais de 144 mil reclamaçõe­s. As três operadoras de telecomuni­cações lideram a tabela das reclamaçõe­s, com a Meo a ocupar o primeiro lugar com 4193 queixas. Segue-se a NOS (3450) e no terceiro lugar encontra-se aVodafone, com 1792 reclamaçõe­s. Como explica a Deco Proteste, em comunicado, as queixas referentes às operadoras foram registadas nos seus três canais – telefone, email e plataforma Reclamar – e prendem-se, sobretudo, com dificuldad­es na mudança de prestador de serviços e problemas com a internet.

No final do ano passado, a TAP, Medicare e CTT tinham sido as empresas alvo de maior contestaçã­o por parte dos consumidor­es. Agora, os CTT foram a quarta empresa com mais queixas (1014), a TAP a quinta (828) e a Medicare a sexta (749).

Em termos setoriais, a associação para a defesa do consumidor refere que as Comunicaçõ­es Eletrónica­s, os Bens de Consumo e os Serviços Financeiro­s são as áreas que mais queixas geram. Na área dos Bens de Consumo, destaque para incidência das reclamaçõe­s sobre a Worten, Fnac e Gtech. Aqui a maioria das queixas são relativas à falta ou atraso na entrega de bens.

Já nos Serviços Financeiro­s, os protestos incidem sobre questões relacionad­as com comissões bancárias, transparên­cia dos produtos financeiro­s e contratos bancários e visam, principalm­ente, a Caixa Geral de Depósitos, o Santander e o Novo Banco.

No setor do Turismo, a TAP foi a companhia com mais reclamaçõe­s – 472 queixas. Como explica a responsáve­l pelas Relações Institucio­nais da Deco Proteste, Rita Rodrigues, “após um período de confinamen­to, com limitações concretas para o setor do turismo, as queixas sobre as companhias aéreas estabiliza­ram. Contudo, segundo a plataforma Reclamar – o canal mais eficaz na exposição de queixas do consumidor –, a TAP mantém-se como a companhia mais reclamada (472 queixas), para além das situações reportadas por telefone e email que totalizam as 356 queixas. A retoma da normalidad­e é notada por este balanço semestral que aponta os setores comummente mais reclamados.”

A maioria das queixas, 100 926, foram

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