“Os responsáveis do Benfica acreditam que sou a pessoa certa para ser campeão e quero mostrar que fizeram a escolha correta. Esta é a pressão de assinar por um clube de topo.”
lha correta. Esta é a pressão de assinar por um clube de topo, em qualquer liga. Não quero focar-me na pressão, mas sim na motivação de deixar os benfiquistas felizes. Não sinto a pressão.”
Com o presidente Rui Costa na primeira fila, o alemão falou do reforço Enzo Fernández, do falhanço da contratação de Mario Götze, do talento do compatriota Weigl e do interesse em Ricardo Horta do Sp. Braga: “Acho que é um jogador muito bom. Não tenho a certeza se vamos conseguir contratá-lo, mas acho que poderia ser uma grande melhoria para a equipa, veremos o que vai acontecer nas próximas semanas.” Ao que o DN soube, o Sporting de Braga não abdica de 20 milhões de euros pelo passe do melhor marcador de sempre dos guerreiros, mas o presidente do Benfica só quer dar 15 milhões, mais dois jogadores... e por isso o impasse tem-se mantido.
Schmidt mostrou-se “muito feliz” pela contratação de Enzo Fernández, realçando as qualidades do ainda médio do River Plate, esperando que se junte “o mais cedo possível” ao plantel do Benfica, que ontem deu início à pré-época. “É muito talentoso. O melhor seria ele chegar o mais cedo possível, mas temos de esperar pelos próximos jogos. Estamos ansiosos por trabalhar com ele”, disse o alemão numa conferência de imprensa muito marcada pelo mercado e pouco reveladora das suas ideias para o Benfica versão 2022-2023.
E teceu largos elogios ao compatriota Julian Weigl, referindo-se ao internacional pela Alemanha como potencial “jogador de topo” e “ótima pessoa”. Mario Götze era um dos desejos, mas o médio campeão do Mundo preferiu ficar na Alemanha por razões familiares e por isso “é um assunto encerrado”.
Sobre o estilo de jogo e se já tem as peças necessárias para jogar da maneira que quer, Roger Schmidt respondeu que conhece todos os jogadores, mesmo os jovens como Martin Neto, que foi integrado, e os que voltam de empréstimo, como Florentino: “Estou muito entusiasmado para os ver nos treinos. Estou ansioso e tenho a certeza de que temos muita qualidade e uma boa mentalidade. A pré-época é sempre muito importante, mas já não temos muito tempo. Tenho uma ideia de como quero jogar, mas estou aberto a ajustes consoante a qualidade dos jogadores.” Como não pode ter uma equipa de 40 futebolistas, o alemão tem de dispensar alguns para chegar aos desejados 26, mas “a pré-época serve precisamente para isso, para dar oportunidades e tomar decisões”. Agora, quer “olhar” para os 25 jogadores que tem disponíveis e já na próxima semana fará “alguns ajustes”. Até porque ainda falta integrar os sete internacionais do plantel que ainda estão de férias: Vlachodimos, Otamendi, Vertonghen, Taarabt, Gonçalo Ramos, Seferovic eYaremchuk.
Por fim, Roger Schmidt reconheceu que foi por “sugestão do clube” que recebeu Javi Garcia (35 anos e sem curso de treinador) na equipa técnica e explicou a primeira declaração que fez aos jornalistas – “Se amamos o futebol, amamos o Benfica”– quando chegou a Lisboa, no dia 24 de maio: “O que eu quis dizer foi que todos amamos futebol, e há alguns clubes que têm uma longa história e tradição, com jogadores incríveis. Clubes que venceram muitos títulos. Eu sou alemão, de longe de Portugal, mas o Benfica para mim é um desses clubes.”