Da troca de presos à cimeira do G20
Rússia e Ucrânia fazem a maior troca de prisioneiros
A Ucrânia anunciou que 144 dos seus militares, 95 deles antigos defensores da Azovstal, em Mariupol, foram libertados numa troca de prisioneiros com Moscovo. “Esta é a maior troca desde o início da invasão russa”, indicou o Ministério da Defesa ucraniano. O líder separatista da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushlini, disse que 144 soldados russos e da república “regressaram a casa”.
Mísseis atingem Mykolaiv e fazem pelo menos quatro mortos Pelo menos oito mísseis russos terão atingido a cidade de Mykolaiv, segundo o presidente da câmara, Oleksandr Senkevych, tendo um deles atingido um edifício residencial. Quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas. Este ataque surge dias depois do que atingiu o centro comercial de Kremenchuk e que resultou na morte de, pelo menos, 18 pessoas. Os socorristas continuavam ontem à procura de dezenas de desaparecidos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, divulgou um vídeo em que se vê o momento em que um míssil atinge o edifício, depois de a Rússia alegar que teria sido a explosão de um depósito de armas a responsável pelo incêndio que deixou o centro destruído.
Síria reconhece a independência de Lugansk e Donetsk
A Síria vai reconhecer oficialmente a independência e soberania das duas regiões separatistas de Lugansk e Donetsk, no leste da Ucrânia, anunciou a agência de notícias estatal SANA, citando uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Damasco. O presidente sírio, Bashar al-Assad, tinha afirmado a sua intenção de empreender uma relação com as duas autoproclamadas repúblicas populares em fevereiro. A Rússia reconheceu a independência das regiões de Lugansk e Donetsk dias antes da invasão da Ucrânia.
Quem vai à
Zelensky ou Putin
Volodymyr Zelensky disse ontem ao presidente indonésio, Joko Widodo, que a sua participação na
em Bali, depende de quem estiver presente. Isto depois de o Kremlin ter dito que o presidente russo, Vladimir Putin, iria participar, tendo o convite sido criticado no Ocidente. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apelou a que não se boicote o evento, acreditando que Putin acabará por não ir em pessoa.