Para os leões o veto é “uma não-decisão”. Segundo o Sporting “o tema mantém-se vivo”, até porque os delegados julgaram-se “incompetentes” para analisar a questão”.
da em simultâneo, a título experimental, entre 1935 e 1938, fossem declarados campeões. O Sporting venceu o Campeonato de Portugal em 1922-23, 1933-34, 1935-36 e 1937-38 e queria o reconhecimento desses quatro títulos extra.
Apesar desta ser uma luta leonina havia mais clubes que poderiam beneficiar com ela: O FC Porto, que venceu o Campeonato de Portugal por quatro vezes (1921-22, 1924-25, 1931-32 e 1936-37), o Benfica (1929-30, 1930-31 e 1934-35) e pelo Belenenses (1926-27, 1928-29 e 1932-33) e uma pelo Olhanense (1923-24), pelo Marítimo (1925-26) e pelo extinto Carcavelinhos (1927-28). Já o Campeonato da Liga ou Liga Experimental foi vencido três vezes pelo Benfica (1935-36, 1936-37 e 1937-38), depois da conquista do FC Porto na estreia (1934-35).
Desta forma, o Sporting teria 23 títulos de campeão nacional, ao invés de 19, o FC Porto totalizaria 33 em vez de 30, enquanto o Benfica manteria os 37 (mais três do Campeonato de Portugal e menos três da Liga Experimental). Já o Belenenses passaria a somar quatro títulos (venceu três no Campeonato de Portugal) e o Olhanense, o Marítimo e o Carcavelinhos entrariam para a lista de campeões portugueses, já que venceram o Campeonato de Portugal por uma vez.
Suspensão de proposta
A alteração ao Regulamento Disciplinar da Liga não foi sequer votado. A AG Extraordinária da Federação, que teve lugar ontem, suspendeu a votação da ratificação do Regulamento Disciplinar da Liga, nomeadamente a proposta para alterar o artigo sobre a cedência de jogadores à seleção nacional ficou assim sem efeito.
“Uma suspensão plenamente justificada para que questões de índole jurídica possam ser avaliadas com a atenção devida. A Liga Portugal entende que todas as diligencias clarificadoras são uteis e desejáveis e não deixará de as levar a cabo. Os clubes sempre estiveram, estão, e estarão junto daquela que é a nossa maior equipa, a seleção nacional”, justificou o organismo liderado por Pedro Proença.
Já o regulamento de arbitragem foi aprovado por unanimidade.