“Todos os jogadores merecem jogar e, diz-me a experiência, é bom que haja concorrência para levar os jogadores ao seu máximo”, diz Roger Schmidt.
Após três jogos seguidos fora da casa, o Benfica regressa hoje ao Estádio da Luz para defrontar a equipa-sensação da I Liga. “No início da temporada ganhámos (1-0) ao Casa Pia e foi um jogo muito difícil. São organizados, defendem muito bem e não dão muito espaço aos adversários. Merecem estar na posição que ocupam (5.º lugar). Espero um jogo difícil, mas estamos bem, confiantes e felizes por jogar em casa. Queremos fazer um bom jogo para levar os três pontos”, lembrou Schmidt sem revelar se já terá Gonçalo Ramos ou Rafa Silva.
Com cinco jogos previstos para fevereiro, num intervalo de 21 dias – Casa Pia, Sp. Braga na quinta-feira (Taça de Portugal), Club Brugge no dia 15 (Liga dos Campeões), Boavista no dia 20 (I Liga) e Vizela no dia 25 (I Liga) –, o treinador do Benfica sabe que precisa fazer gestão, mas diz que ainda é cedo para utilizar os reforços Tengstedt e Schjelderup.
“Não estão a 100%, mas estão muito melhores do que estavam quando chegaram e terão oportunidades num futuro próximo”, garantiu, antes de ser revelada a lista de inscritos para a Champions, onde já estão os nórdicos e ainda Gonçalo Guedes.
O Benfica lidera a I Liga com 50 pontos em 19 jogos e, em caso de vitória, aumenta para 11 a vantagem sobre o segundo classificado, o FC Porto, que tem menos um jogo. Contudo, do outro lado está um surpreendente Casa Pia, que na época de subida ao escalão principal está na 5.ª posição, com 30 pontos. O grande objetivo, segundo o treinador Filipe Martins, é “atingir o mais rapidamente possível” os 36 pontos, que garantem a manutenção, para depois“continuar a desfrutar do Campeonato, jogo a jogo e sem medo de nada”.
Para o técnico dos gansos, a saída de Enzo “não vai minimizar” a qualidade do Benfica: “Se não roçarmos quase a perfeição, muito dificilmente trazemos pontos. Temos de ser coletivamente muito fortes para podermos disputar o jogo e o resultado.”