Diário de Notícias

Português volta a evadir-se de prisão

- TEXTO NUNO RAMOS DE ALMEIDA

DESMENTIDO O ministro do Ultramar, Rebelo de Sousa, em visita à Guiné, desmentiu, aos jornalista, a notícia de que o Centro Emissor Nacional da Guiné, situado em Nhacra, tenha sido destruído pelo PAIGC. O ministro qualificou a sua visita como um “sucesso”, enquanto desmentia a BBC.

D “urante a noite fugiram três presos da cadeia desta cidade, a 150 quilómetro­s de Paris. Depois de conseguire­m arrancar da parede um bloco, desceram para o jardim ao longo de uma corda que fabricarem com um cobertor.”

Assim arrancava a notícia do DN de 21 de janeiro que assinalava que um português fazia a segunda fuga de uma prisão em pouco tempo.

Os três presos eram Gerard Terland, de 25 anos, condenado a 16 meses de prisão por roubo, Daniel Dubois, condenado pelo mesmo motivo a 3 anos, e Albino Bessa, de 24 anos, português, natural de Vila Real, condenado a 10 meses, também por furto. Este último já fugira em 17 de agosto passado da Cadeia de Troyes, mas fora recapturad­o em 22 de setembro. Nenhuma das barragens montadas pela polícia deu resultado e os tês homens continuam à solta.

Aproveitan­do o assunto, a notícia aborda também uma fuga maciça no Rio de Janeiro. Cerca de 30 reclusos considerad­os muito perigosos escaparam da Penitenciá­ria de Lemos de Britto nesta cidade, anunciou o secretário da Segurança.

Um dos condenado foi morto pelos guardas quando estes abriram fogo contra o grupo e dois foram recapturad­os.

A fuga registou-se durante as horas das visitas e a polícia está convencida do que um visitante entregou uma espingarda a um dos presos.

Três táxis e um veículo particular estavam à espera no exterior da penitenciá­ria com os motores a trabalhar.

A coluna de crimes encimada com a fuga do emigrante português em França, continuava com a tomada de 13 pessoas como reféns, no Texas; e pela confissão de um homem que se considerou culpado da violação e assassínio de uma jovem colegial em junho de 1974 em Nova Iorque.

Como crimes são crimes, a coluna terminava com as últimas notícias do Caso Watergate, citando o líder republican­o no senado, que garantia que Nixon “possuía melhor defesa do que aquela que tem apresentad­o”.

Se tinha, não se notou nada. A 9 de agosto de 1974, Nixon foi obrigado a renunciar à Casa Branca, depois de ter sido obrigado pelo Supremo Tribunal dos EUA a entregar as gravações originais das conversas mantidas na Sala Oval durante os dias do caso.

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