BUPi identificou o dobro de propriedades
Oprojeto do Balcão Único do Prédio (BUPi) já identificou dois milhões de propriedades, adiantou ontem a coordenadora deste programa citada pela Lusa, sublinhando que para o resultado contribuíram mais de 300 mil proprietários.
Carla Mendonça referiu que o número de propriedades identificadas no final de 2023 duplicou face ao total atingido em 2022, permitindo atingir o marco de cerca de 30% de área de matrizes georreferenciadas.
“O BUPi já serviu nesta identificação de propriedade mais de 300 mil cidadãos e 60% foi no ano de 2023”, sublinhou.
Até ao final de 2023, o BUPi, com o apoio de 960 técnicos especializados, tinha ajudado a identificar dois milhões de propriedades, o que representa, segundo explicou Carla Mendonça, um milhão de hectares, o equivalente a “um milhão de campos de futebol”.
Estes números permitem que o projeto tenha conseguido atingir o objetivo de conhecer 90% da área dos municípios sem cadastro.
Em termos absolutos, com 235 mil propriedades identificadas, destacam-se os municípios de Bragança, Proença-a-Nova (Distrito de Castelo Branco),Viseu, Pombal (Leiria) e Miranda do Douro (Bragança).
Já que no que diz respeito aos municípios com maior percentagem de área georreferenciada face ao total da dimensão do concelho, destacam-se as autarquias de Alfandega da Fé (60%), no Distrito de Bragança, Castanheira de Pera (59,7%), no Distrito de Leiria, Manteigas (59,1%), Distrito da Guarda, Mira (51,8%), no Distrito de Coimbra, e Amares (50,6%), Distrito de Braga.
Em termos futuros, a coordenadora do BUPi indicou que para 2024 existe o objetivo de conseguir atingir os 50% de área georreferenciada e de arrancar com o projeto denominado Número Único de Identificação do Prédio.