Subidas, novas taxas e uma revolução
As ideias do PS para mexer no sistema de pensões
Pedro Nuno Santos quer fazer uma reforma das fontes de financiamento da Segurança Social, que pode passar por uma taxa para empresas com grandes lucros e poucos trabalhadores. Também propõe um mecanismo de poupança complementar, gerido pelo Estado, para o qual contribuam patrões e trabalhadores.
PSD quer aumentar CSI
Luís Montenegro promete aumentar o complemento solidário de idosos para os 820 euros até ao final da primeira legislatura. E, no final da segunda, fazê-lo equivaler ao salário mínimo nacional. Aumentos de pensões só os que resultam da aplicação da lei em vigor.
BE quer taxar grandes empresas
Mariana Mortágua quer que alguém com 20 ou mais anos de carreira contributiva tenha garantida uma pensão mínima acima dos 591 euros. E propõe uma taxa de 0,75% sobre os lucros das grandes empresas para ajudar a financiar a Segurança Social.
PCP quer aumento de 70 euros
Paulo Raimundo pede para 2024 um aumento de 7,5% com retroativos a janeiro, para garantir uma subida mínima de 70 euros. Também quer que já este ano, quem tiver descontado 40 anos, tenha no mínimo uma reforma de 555 euros, em vez dos atuais 462 euros.
Chega promete pensões mínimas ao nível do salário mínimo
André Ventura começou por prometer que, em seis anos, as pensões mínimas (mesmo as de quem não descontou) passassem a ser iguais ao salário mínimo nacional. Entretanto, explicou que a medida será faseada no tempo, com uma transição inicial para o Indexante dos Apoios Sociais (509 euros).
A revolução proposta pela IL
A IL quer que as empresas deixem de pagar TSU passando a usar esse valor para aumentar o salário bruto dos trabalhadores, embora explique pretende fazê-lo “de forma faseada”. As pensões passariam a ter um máximo e um mínimo “que garanta a existência condigna do pensionista”. E o trabalhador continuaria a pagar TSU sobre o seu salário bruto (que passaria a ser maior, em função do fim da TSU para os patrões). Além disso, os liberais querem criar “um novo pilar no sistema nacional de pensões de reforma”, formado por fundos de pensões.
Paulo Carmona foi um dos primeiros a falar na Conferência por Portugal, da Aliança Democrática.