ONU na berlinda e ataque dos Houthis
ONU critica ordem de retirada
As Nações Unidas acusaram as forças israelitas de continuarem a bombardear zonas que anteriormente tinham designado como seguras e de emitirem “ordens de retirada caóticas” no sul da Faixa de Gaza, como em Khan Yunis. “Tenho sérias preocupações de que estas ordens de retirada caóticas sejam eficazes e garantam a segurança dos civis palestinianos”, disse Ajith Sunghay, chefe do Gabinete dos Direitos Humanos da ONU nos Territórios Palestinianos Ocupados. Sunghay afirmou que em Khan Yunis as pessoas enfrentam uma “situação inconcebível”. A intensidade dos ataques israelitas aumentou naquela cidade do sul de Gaza nos últimos dias e na ontem o Exército israelita disse para os refugiados abandonarem os campos.
Suspeitas de terrorismo
Doze funcionários da agência das Nações Unidas para os Refugiados palestinianos (UNRWA) foram despedidos depois de Israel ter enviado informação de como terão participado nos ataques terroristas de 7 de outubro. Perante a notícia, o secretário-geral da ONU António Guterres mostrou-se “horrorizado” e pediu uma investigação rápida, que irá ser feita por uma comissão independente. Os EUA defenderam uma “total responsabilização de todos os que participaram nos hediondos ataques de 7 de outubro” e suspenderam o financiamento à UNRWA.
OMS nega conluio com Hamas
Por sua vez, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde rejeitou que a sua instituição esteja em “conluio” com o Hamas, uma acusação feita na véspera pela embaixadora de Israel na ONU, Eilon Shahar. “Estas falsas alegações são nocivas e podem pôr em perigo o nosso pessoal que arrisca a vida para servir os vulneráveis”, disse Tedros Ghebreyesus.
Míssil intercetado
Os Houthis lançaram um míssil contra o contratorpedeiro USS Carney, navio norte-americano que patrulhava o Golfo de Aden, tendo este conseguido abater o projétil. Os rebeldes iemenitas dizem que os ataques no Mar Vermelho têm como objetivo forçar o fim da guerra Israel-Hamas.