As ideias dos liberais para o país
IRS com taxa única
É uma velha bandeira da IL: uma taxa única de IRS de 15% sobre a parte dos rendimentos que exceda o Salário Mínimo Nacional, começando de forma gradual com duas taxas de 15% e 28%. A ideia será, até ao final da legislatura, “alcançar um salário médio de 1500 euros líquidos por mês (o que hoje equivale a cerca de 2130 euros brutos)” à custa da redução fiscal. A IL também quer “eliminar gradualmente o IUC” e “reduzir o imposto sobre rendimentos de capitais para 14,5%”, abaixo do que pagarão os rendimentos do trabalho.
Revolução laboral
Os liberais querem “flexissegurança” no trabalho, pagando mais Subsídio de Desemprego por menos tempo. E “remeter mais condições contratuais para a contratação coletiva e negociação individual”, incluindo o Salário Mínimo Nacional (que defendem que deve ser definido por setor). Ao mesmo tempo, querem “caminhar para a uniformização das relações de emprego públicas e privadas”. Também propõe “fazer a imigração depender de prova de meios de subsistência, assegurados pelo imigrante ou pela empresa”.
Escolha na Saúde
A IL defende um modelo em que o cuidado é prestado quer pelo público, quer pelo privado, mas pago pelo Estado, a começar pelos médicos de família que deverão ser “para todos” até 2028. E propõe uma “remuneração variável consoante o desempenho para todos os profissionais de Saúde”. Neste capítulo, não usa a palavra aborto, mas tem um tópico sobre “defender os direitos das mulheres, respeitando-as nas suas escolhas livres e na maternidade”.
Educação mais exigente
Além de querer pôr o Estado a financiar o aluno e não a escola, a IL quer “recuperar as avaliações nacionais no final dos ciclos do Ensino Básico”. Para suprir a falta de professores, propõe “contratar e remunerar professores aposentados” e pôr as escolas e agrupamentos a recrutar diretamente os docentes.