Diário de Notícias

NOTAS DAS ILHAS

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FALTARAM 23 À AD PARA DESEMPATAR O FAIAL

A soma de votos entre PSD, CDS-PP e PPM não garantiu ganho de deputados ao PS na maioria das ilhas, sendo a Graciosa a única (além de São Miguel) onde tal foi possível. Mas esteve quase a acontecer no Faial, que tem quatro mandatos em jogo. Manteve-se o 2-2, mas a coligação ficou a 23 votos de eleger o seu terceiro deputado pela ilha.

PS À FRENTE EM SANTA MARIA, FLORES E CORVO Ao contrário das eleições regionais de 2020, quando foi a força mais votada e liderou em sete ilhas, desta vez o PS só não ficou atrás da AD em Santa Maria e nas ilhas do grupo ocidental, que são as menos habitadas. No Corvo subiu de 101 para 164 votos, com a AD aquém da soma dos então vencedores PPM e CDS (coligados nesse círculo) com o PSD. Ainda maior foi a mudança nas Flores, com a transferên­cia do PPM para o PCP, o que permitiu aos socialista­s não só vencer como ganhar um deputado na ilha.

CDU A APENAS 85 VOTOS DE ELEGER UM DEPUTADO Após ter conseguido manter um deputado na Assembleia Legislativ­a Regional da Madeira, no ano passado, o secretário-geral comunista Paulo Raimundo, disse, durante a campanha, que recuperar o mandato perdido nos Açores seria um “sinal de grande confiança para a batalha que vamos ter um mês e meio depois”. Tal não veio a acontecer, até porque o Chega elegeu dois dos cinco deputados do círculo de compensaçã­o, com a CDU a ficar a apenas 85 votos de eleger Paula Decq Mota, filha do histórico comunista açoriano José Decq Mota.

MAIS CANDIDATOS DO QUE VOTOS

A Alternativ­a 21, coligação formada pelo Aliança e pelo MPT – Partido da Terra, não só viu todas as suas listas recusadas pelos tribunais, à exceção da que apresentou na ilha de Santa Maria, como obteve apenas quatro votos. Menos um do que os seus candidatos, três titulares e dois suplentes, pelo que não teve o voto de todos.

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