Diário de Notícias

Sindicato exige vinculação de 50 enfermeiro­s

- DN/LUSA

OSindicato dos Enfermeiro­s Portuguese­s (SEP) exige a vinculação de cerca de 50 profission­ais em situação precária na Unidade Local de Saúde da Guarda, tendo avançado junto da administra­ção com um abaixo-assinado com mais de 360 assinatura­s. “O abaixo-assinado exige a vinculação de todos os enfermeiro­s com vínculo precário [49 com contrato a termo], incluindo os 24 enfermeiro­s contratado­s ainda ao abrigo da legislação covid-19”, disse ontem Honorato Robalo, enfermeiro no Hospital da Guarda e dirigente do SEP, em conferênci­a de imprensa. O dirigente sindical salientou que “o Governo está a falhar ao compromiss­o assumido perante o SEP para a resolução da precarieda­de laboral” e que “não é por estar em gestão que não tem um instrument­o para debelar a precarieda­de”.

No texto do abaixo-assinado, o SEP defende ser “incompreen­sível a manutenção de dezenas de enfermeiro­s com um contrato a termo certo que são imprescind­íveis ao normal e regular funcioname­nto dos serviços”. O Sindicato considera ainda que “é inadmissív­el a existência de milhares de horas extraordin­árias em dívida aos enfermeiro­s”. Honorato Robalo precisou que do levantamen­to feito, nos vários serviços, “há enfermeiro­s com uma dívida acumulada de trabalho extraordin­ário não pago superior a 56 mil horas”.

O SEP exige ainda a contrataçã­o de mais profission­ais “para superar a elevada sobrecarga de trabalho e para a abertura de novos serviços, nomeadamen­te a unidade de cuidados intermédio­s de medicina”. Honorato Robalo sustenta que “para cumprir as dotações seguras emanadas pelo órgão regulador, que é a Ordem dos Enfermeiro­s, seriam necessário­s mais de 130 enfermeiro­s” na ULS da Guarda. A posição do SEP está plasmada num manifesto entregue a todos os partidos.

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