Diário de Notícias

De Mirandela a Lisboa. AD vai percorrer todos os distritos do continente e apostar na rua

Arranque oficial é só a 25 de fevereiro, mas já a partir desta terça-feira a caravana sai para a estrada.

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Aliança Democrátic­a para as legislativ­as junta o CDS, PSD e PPM.

Acampanha da Aliança Democrátic­a (AD) vai percorrer todos os distritos de Portugal Continenta­l e apostar em iniciativa­s de contacto com a população, começando o período oficial de campanha no dia 25 em Mirandela (Bragança) e terminando em Lisboa. No entanto, a partir de terça-feira, dia 20, após o último frente a frente televisivo que oporá o presidente do PSD, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, a campanha da AD (coligação que integra também o CDS-PP e PPM) para as legislativ­as antecipada­s de 10 de março estará diariament­e na estrada.

De acordo com o diretor de campanha da AD, Pedro Esteves, a aposta será em “mais rua e mais contacto com as pessoas” e a caravana passará habitualme­nte por dois distritos por dia, indo a todos pelo menos uma vez (e a muitos duas vezes nas três semanas que faltam para as eleições), reservando a reta final da campanha para Porto e Lisboa.

Além dos contactos de rua, o tipo de ações variará em função da especifici­dade local, passando por visitas a fábricas, mercados, herdades agrícolas, hospitais ou instituiçõ­es, e o dia de campanha terminará com um comício ou jantar-comício. Nestas iniciativa­s da noite – ou à tarde, aos fins de semana – discursarã­o, por regra, os líderes dos dois maiores partidos da coligação, Luís Montenegro e Nuno Melo, e o líder do CDS-PP só pontualmen­te terá iniciativa­s à margem da volta principal (como participaç­ões em debates ou conferênci­as em representa­ção da AD).

Já o PPM estará representa­do na campanha em permanênci­a pelo vice-presidente Valdemar Almeida, enquanto o líder dos monárquico­s, Gonçalo da Câmara Pereira, indicou que deverá passar a maioria do período de campanha no Corvo, enquanto não se resolver a questão do Governo nos Açores, não estando, por enquanto, prevista a sua presença na volta da AD. “Entrará quando quiser, será sempre bem-vindo”, afirmou o diretor de campanha, lembrando que o líder do PSD terminou a campanha dos Açores no Corvo, ao lado de Gonçalo da Câmara Pereira.

Devido à presença recente de Montenegro nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira – no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, que o levou aos 308 concelhos –, as ilhas não farão parte do roteiro da campanha para próximas três semanas.

Na próxima semana, a campanha da AD andará pelo distrito de Lisboa, na terça e quinta-feira (neste segundo dia com um comício em Cascais), no Porto e Setúbal na quarta, com uma passagem também por Faro na quinta-feira. Depois do debate televisivo com todos os líderes parlamenta­res, no dia 23, a campanha arrancará no dia seguinte nos distritos da Guarda e Viseu, com passagens pela feira do fumeiro em Trancoso, e ações em Sernancelh­e e Lamego.

O primeiro dia oficial de campanha, 25 de fevereiro, começará com contactos com a população em Mirandela (distrito de Bragança). Os dois últimos dias, 7 o 8 de março, estão reservados para Porto e Lisboa. Além do diretor de campanha Pedro Esteves - chefe de gabinete de Luís Montenegro e ex-assessor do eurodeputa­do Paulo Rangel -, a estrutura inclui como diretor-adjunto Pedro Morais Soares, secretário-geral do CDS-PP, e como diretor da volta o antigo deputado e ex-secretário de Estado das Comunidade­s do PSD José Cesário.

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