Diário de Notícias

13 anos de luta judicial

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Mandado de detenção

A Procurador­ia sueca emite em novembro de 2010 um mandado de detenção internacio­nal devido a uma queixa de violação e outra de abuso sexual quatro meses depois de o WikiLeaks ter atraído atenção global, ao revelar um incidente de 2007 no Iraque, em que 12 pessoas, incluindo dois funcionári­os da Reuters, foram mortos por tiros disparados de um helicópter­o dos EUA.

Asilo na embaixada

Falhados os recursos para não ser extraditad­o para a Suécia, Assange pede asilo na Embaixada do Equador em Londres, em junho de 2012, o qual é concedido em agosto.

Cerco policial

A polícia londrina põe termo, em outubro de 2015, à vigilância de 24 horas à porta da Embaixada do Equador, uma operação policial que se estima ter custado 12 milhões de libras. As autoridade­s viram passar pela porta da embaixada vários apoiantes conhecidos, de Noam Chomsky a Pamela Anderson.

ONU intervém

Em fevereiro de 2016, o grupo de trabalho das Nações Unidas sobre detenções arbitrária­s considerou que Assange estava “detido arbitraria­mente” na embaixada e recomendou a libertação imediata e o pagamento de uma indemnizaç­ão. O Reino Unido considerou a decisão “francament­e ridícula”.

Ligação russa

Uma investigaç­ão de 2018 alega que o líder do UKIP Nigel Farage – que fez campanha pelo Brexit em concertaçã­o com russos – visitou, de forma secreta, Assange. O WikiLeaks havia divulgado em 2016 material do Partido Democrata norte-americano, bem como do chefe da campanha de Hillary Clinton, o que levou Donald Trump a elogiar o WikiLeaks. A organizaçã­o foi mais tarde acusada de servir os interesses russos pelos EUA.

Expulso e detido

Meses depois de Quito ter anunciado estar a negociar com Londres uma solução para a saída

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