Do Japão sem confusão
Tão tranquilo quanto a praceta em que se instalou, na zona nova do bairro de Campolide o Soul Sushi traz para a mesa criações frescas e sem grandes floreados
Quando Christoph e Patrícia Sievert abriram o Soul Sushi na Rotunda do Centro Sul, em Almada, a familiaridade do público com a cozinha japonesa não era a atual. “Tudo começou pela fusão. Com o tempo, as pessoas foram melhorando o seu conhecimento e o gosto e hoje já procuram mais o sushi tradicional”, explica o dono deste Soul Sushi - que se veio juntar ao de Almada e ao de Troia, e que há 29 anos se dedica à restauração.
De Almada, Christoph trouxe não apenas o menu, mas também o chef Fábio Loureiro. Do seu percurso, também internacional, a passagem, ainda que breve, pelo JNcQUOI Ásia deu-lhe preciosos ensinamentos, ainda mais quando se trata de apresentar um sushi menos aparatoso. “Normalmente trabalhamos com atum [vermelho] balfegó, robalo, cavala, vieiras, camarão, lírio dos Açores e gamba rosa do Algarve”, muitos obtidos no Mercado 31 de Janeiro.
O serviço de sala assegura sempre o aconselhamento dos pratos. Entre as muitas opções há um carpaccio de atum e vieiras com sansho (pimenta), lima, trufa e ponzu que é identitário da marca. Longitudinalmente são de pedir, entre outros, o camarão em tempura com maionese de chili; o temaki desconstruído com picadinho de atum, ovo de codorniz e wasabi; e os gunkan de salmão e wagyu e de salmão e vieiras.
Quem quiser ter uma experiência entregue à responsabilidade do chef pode ocupar um dos seis lugares ao balcão e confiar num menu de degustação. O chef Fábio Loureiro sugere também, mediante reserva, um menu pensado para grávidas (em que o peixe é submetido a um processo de criocongelação a temperaturas negativas elevadas, de forma a garantir a eliminação eficaz de bactérias); e outro infantil. Já de segunda a sexta-feira há um menu de almoço, com bebida e café, por 16,50 euros.