Diário de Notícias

Segundo satélite nacional vai monitoriza­r os oceanos

- DN/DV/LUSA

Éhoje lançado para o Espaço, a partir dos Estados Unidos, o segundo satélite português que vai observar os oceanos durante três anos.

O “Aeros”, um nanossatél­ite de 4,5 quilos, seguirá a bordo de um foguetão Falcon 9, que descolará da base da empresa SpaceX de Vandenberg às 21h18 (hora de Lisboa), de acordo com a Thales Edisoft Portugal, líder do consórcio nacional que projetou, construiu e operará o engenho, e que agrega várias empresas e instituiçõ­es académicas.

O nanossatél­ite, que é lançado 30 anos depois do “PoSat-1”, o primeiro satélite português, ficará na órbita da Terra a 510 quilómetro­s de altitude, ligeiramen­te acima da Estação Espacial Internacio­nal, a “casa” e laboratóri­o dos astronauta­s.

As comunicaçõ­es e a recolha de dados e imagens serão feitas a partir do teleporto de Santa Maria, nos Açores, mantido pela Thales Edisoft Portugal.

O centro de engenharia CEiiA, em Matosinhos, um dos parceiros no consórcio e que construiu o nanossatél­ite, irá processar os dados e as imagens para efeitos de estudos científico­s.

As universida­des do Algarve, Porto e Minho, o Instituto Superior Técnico e o Imar-Instituto do Mar, entre outros, dão o suporte científico à missão, à qual se associou também o Instituto de Tecnologia de Massachuse­tts (MIT, na sigla inglesa), nos Estados Unidos, através do programa de cooperação MIT-Portugal.

O “Aeros”, que começou a ser trabalhado em 2020, representa um investimen­to de 2,78 milhões de euros, cofinancia­do em 1,88 milhões de euros pelo Feder – Fundo Europeu de Desenvolvi­mento Regional.

Trata-se do segundo satélite português depois do “PoSat-1”, um microssaté­lite de 50 quilos que foi lançado em setembro de 1993, mas já desativado.

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