Diário de Notícias

...e troca de recados à direita

Às certezas de Luís Montenegro sobre uma “vitória inequívoca”, o presidente da Iniciativa Liberal contrapôs a ideia de que é mais útil eleger um cabeça de lista do seu partido em vez de uma figura secundária da AD.

- J.P.H.

Subindo ontem de manhã a um banco no final de uma arruada, plenamente mobilizada, em Chaves (Distrito deVila Real), Luís Montenegro manifestou-se convicto de que vencerá – “está em marcha uma vitória inequívoca da AD”

–, mas logo travando triunfalis­mos: “Eu não vou pedir nenhuma maioria, vou pedir votos, lutarei voto a voto para ter o maior número de votos.”

O que o líder do PSD quer é que “o entusiasmo da rua seja transporta­do para as secções de voto”, mas evita o tema da maioria absoluta como se tivesse lepra: “Não acredito em nenhum tipo de chantagem sobre as pessoas, confio muito na sua lucidez.”

Em São João da Madeira, Distrito de Aveiro, Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal, argumentar­ia por antecipaçã­o em relação a Montenegro, enquanto visitava a empresa Cartonagem Trindade.

“É o momento de fazer escolhas. Queremos uma escolha de futuro ou queremos um país virado para o passado e preso àquilo que foi o bloco central, a ocupação do Estado por clientelas e a ineficiênc­ia”, atirou, antes de lançar a pergunta: “Vale mais eleger os cabeças de lista da Iniciativa Liberal nos diferentes círculos onde nós podemos eleger ou eleger o sétimo ou oitavo das listas do PS ou do PSD? Vale mais uma aposta no futuro ou vale mais uma aposta presa ao passado e que é mais do mesmo?”

Mais tarde, em Leiria, contestari­a uma proposta de Montenegro para uma revisão do sistema eleitoral que possa, como o próprio disse, “admitir uma lei onde a representa­ção de distritos que têm menos pessoas possa ser compensada com a dimensão territoria­l dos próprios círculos”.

Para Rui Rocha o que é preciso é criar um Círculo Nacional de Compensaçã­o, proposta que, segundo garantiu, não precisa de acordo entre o PS e o PSD. Se o caminho for o de procurar um acordo entre os dois maiores partidos então isso irá “arrastar o problema mais umas décadas”.

PS

Pedro Nuno Santos visita às 10.30 a construção do novo Hospital de Sintra. Às 11.30, encontro com sindicalis­tas no Auditório do Metropolit­ano de Lisboa. Às 17.00 horas, arruada em Setúbal (Praça. do Bocage). Às 21.00, comício na Aula Magna, em Lisboa.

AD

Luís Montenegro estará às 10.30 em Aveiro para contactos com a população (rotunda Av. Dr. Lourenço Peixinho). Às 12.00, nova arruada, agora em Águeda. Depois, às 17.00, contacto com a população em Alcobaça. Às 20.00 horas, jantar-comício nas Caldas da Rainha (Expoeste).

Chega

André Ventura terá um comício às 13.00 horas em Estremoz (Antiga Fábrica da Cortiça) e outro às 20.00, em Évora (Qtª. Nova do Degebe).

“Valemaisel­eger os cabeças de lista da IL ou eleger o 7º ou 8º das listas doPSoudoPS­D?”

Iniciativa Liberal

Às 8.30, contacto com a população na Estação do Pragal. Às 17.30 debate na Nova Medical School e às 20.00 horas jantar-comício na Casa do Alentejo.

CDU

Paulo Raimundo fará às 11.00 uma “declaração sobre política ambiental” na Vala de Almeirim (EN 114). Almoço-comício em Alpiarça pelas 13.00 e às 17.30 desfile na Amadora (r. Elias Garcia).

BE

Mariana Mortágua visita às 10.15 a associação Solidaried­ade Imigrante, em Lisboa. Às 17.15 participa em arruada ainda em Lisboa (Praça Paiva Couceiro). O dia terminará com um comício às 21.30 no Europarque (Santa Maria da Feira, Aveiro).

PAN

Inês Sousa Real reúne com presidente da Confederaç­ão de Desporto (Oeiras) às 10.00. Às 12.00 horas visita ao Hospital Pulido Valente e às 16.00 horas a Escola Nacional de Bombeiros (ambos em Lisboa).

Livre

Rui Tavares estará às 11.00 no Dois às 10, da TVI. Às 17.30, contacto com cidadãos, dojardim do Arco do Cego até Embaixada da Rússia.

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