Thiem e dois na despedida de Sousa
Torneio realiza-se entre 30 de março e 7 de abril. Diretor quer que seja prestado o devido tributo no adeus de João Sousa. Além de João Sousa, o torneio vai contar com o português Nuno Borges. E pode haver ainda surpresas com a atribuição de a tenistas de
Alejandro Davidovich Fokina (23.º da hierarquia), Arthur Cazaux (77.º) e Dominic Thiem (91.º), antigo N.º 3 Mundial, foram as grandes novidades divulgadas ontem na apresentação da 9.ª edição do Estoril Open, torneio que vai decorrer entre 30 de março e 7 de abril e que marcará o adeus de João Sousa à modalidade.
Os três nomes foram revelados ontem por João Zilhão, diretor do torneio, que confirmou ainda o que já tinha sido noticiado: a presença de dois jogadores do top-10 – Hubert Hurkacz (8.º) e Casper Ruud (9.º). Mas pode haver mais surpresas. “Tenho sete ou oito pedidos em cima da mesa, todos eles muito fortes. Além disso, tenho vários jogadores do Top-15 Mundial que, caso não lhes corra bem em Indian Wells e Miami, pediram para lhes guardar um wild card. São nomes sonantes do ténis”, anunciou Zilhão, sem revelar de quem se trata.
Num torneio que será marcado pela despedida de João Sousa, o português com melhor ranking de sempre e que venceu o torneio em 2018, foram também confirmadas as presenças de Arthur Fils (43.º), Gael Monfils (54.º), Lorenzo Musetti (26.º) e do N.º 1 Nacional, Nuno Borges (60.º).
“Ainda não sabemos quem irá ganhar no dia 7 de abril, mas já sabemos que será uma edição histórica, com a despedida de um conquistador que levou o ténis português a mares nunca dantes navegados e iremos prestar o devido tributo ao João Sousa com a ajuda dos adeptos nacionais. Não consigo pensar em melhor palco para ele terminar a carreira”, prometeu o diretor do torneio.
Os cabeças de cartaz são o polaco Hubert Hurkacz, líder das estatísticas do ATP Tour no capítulo do serviço e Campeão de dois Troféus Masters 1000, e o norueguês Casper Ruud, que regressa para defender o título com três presenças em finais de torneios do Grand Slam no currículo e em grande forma. Mas Thiem, que participa pela terceira vez consecutiva, vem dar um toque de classe, sendo o único jogador do quadro vencedor de um Grand Slam, o Open dos Estados Unidos de 2020.
João Zilhão pronunciou-se ainda sobre a notícia avançada há uns tempos pelo jornal L’Équipe, que colocava o futuro do torneio português em risco devido ao elevado número de Masters 1000. “O ATP veio desmentir isso na altura e, neste momento, estão a trabalhar no novo calendário. Querem encontrar uma solução para 2025 e o Estoril Open é um dos torneios mais queridos do tour e pelos jogadores. Estou bastante confiante de que vão encontrar uma solução para nós, apesar do calendário muito congestionado.”
O formato do Millennium Estoril Open mantém-se, com um quadro principal de singulares composto por 28 jogadores: 18 com acesso direto através do ranking revelados ontem, aos quais se juntam três wild cards (convidados pela organização), quatro qualifiers oriundos da fase de qualificação, dois eventuais special exempts (jogadores que atinjam as meias-finais do Masters 1000 de Miami na semana anterior) e um eventual late entry (tenista com bom ranking que deseje participar à última hora).
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