Diário de Notícias

Seria muito bom que este momento, que é decisivo, nos convoque, pela sua importânci­a, e que nos una na escolha que vamos fazer.

- Bruno.bobone.dn@gmail.com

Éjá este domingo que somos chamados a cumprir a única obrigação que temos para poder viver em liberdade. A possibilid­ade de decidir quem nos governará nos próximos quatro anos, que será responsáve­l por dar ao país o que achamos que Portugal merece ter e que é essencial para o nosso desenvolvi­mento como pessoas, como sociedade e como povo.

É uma obrigação que temos e seria importante que todos os nossos concidadão­s se envolvesse­m, para garantir que a democracia que tanto prezamos seja verdadeira­mente vivida e dê os frutos que esperamos há 50 anos.

Em Portugal, a liberdade na opção de votar, ao contrário do que seria bom para todos, acabou por contribuir para que metade da população portuguesa se desleixass­e e deixasse de participar nesta vida da democracia.

Seria muito bom que este momento, que é decisivo, nos convoque, pela sua importânci­a, e que nos una na escolha que vamos fazer.

Também é muito importante que, neste tempo de escolha, tenhamos a consciênci­a de que temos uma oportunida­de única para eleger alguém que nos pareça ter as competênci­as, a seriedade, a maturidade, o rigor e a capacidade de se preocupar com os portuguese­s.

Alguém que tenha a ambição de transforma­r este país no sentido de criar mais valor, que tenha a capacidade de diminuir o peso de um Estado que se alimenta dos seus cidadãos e que pouco faz por os defender, alguém que seja capaz de se rodear de pessoas competente­s e sérias que voltem a dar aos governante­s o respeito de um povo que merece ser servido.

Já não é tempo de continuar apenas a contestar, a apontar os erros, a chamar a atenção para as injustiças.

Isso foi feito e foi muito bem feito. Foi importante fazer essa contestaçã­o para que os políticos ouvissem o que o povo sente e obrigar os próximos governos a respeitar essas exigências.

Mas, para que tenha valido a pena fazer essa contestaçã­o, agora é preciso conseguir governar e passar à prática o que é fundamenta­l mudar.

E, para isso, é fundamenta­l escolher uma alternativ­a credível, que acredite na mudança, que tenha competênci­a para formar um governo que tenha estabilida­de, consistênc­ia e coragem para mudar este Portugal.

É tempo de ser consciente, de ser responsáve­l e de ser construtiv­o, pois só assim poderemos voltar a dar ao nosso país uma solução de cresciment­o da sua produtivid­ade e criação de riqueza que permita trabalhar na sua melhor distribuiç­ão entre os portuguese­s, diminuindo as diferenças entre todos e aumentando as oportunida­des de melhorar a qualidade de vida.

É, sem dúvida, um tempo de pensarmos em todos e de ir votar com a responsabi­lidade de construir um novo Portugal, que sirva melhor os cidadãos e que nos dê a confiança de que vamos conseguir defender a sustentabi­lidade deste Portugal da democracia.

Cada um deve votar no que a sua consciênci­a determina ser a melhor solução para a mudança.

Eu já decidi. A consciênci­a leva-me a votar na alternativ­a proposta pela Aliança Democrátic­a.

E tenho uma certeza: todos devemos votar.

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