Diário de Notícias

Mais de 100 mil eleitores aderiram ao voto antecipado

Os dados são avançados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administra­ção Interna. Informação sobre oito concelhos ainda está em falta.

- TEXTO RUI MIGUEL GODINHO COM LUSA

Ovoto antecipado em mobilidade, que decorreu no passado domingo, teve uma adesão, entre os eleitores inscritos, de 95,17% em 300 dos 308 concelhos de Portugal continenta­l e ilhas. Os dados são avançados pela Administra­ção Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administra­ção Interna (SGMAI), que refere faltarem ainda a informação sobre a adesão em oito concelhos.

Em comunicado, a SGMAI refere que “apenas no continente, faltando os dados de oito municípios, a taxa de participaç­ão foi de 95,39%, pois votaram 175 599 dos 202 385 cidadãos inscritos”. A nível nacional, estavam habilitado­s a votar em mobilidade 208 007 eleitores.

Quem estava inscrito e não foi votar, pode fazê-lo amanhã.

Estendendo os dados para os Açores, a taxa de participaç­ão nos concelhos do arquipélag­o foi de 93,8% (ou seja, 2995 dos 3224 inscritos). Na Madeira, a participaç­ão foi ligeiramen­te mais baixa (92,12%), o que se traduz em 2241 votantes em 2398 inscritos. Em relação aos cidadãos residentes e recenseado­s no estrangeir­o, a SGMAI recebeu 175 530 boletins de voto até quinta-feira. Foram enviados 1 541 295 boletins para 189 países.

500 polícias de prevenção

Cerca de 500 polícias da PSP vão estar de prevenção a partir do final da tarde de amanhã em todo o país para reforçar a segurança após o encerramen­to das urnas, revelou ontem a polícia.

Bruno Clemente, do departamen­to de operações da Polícia de Segurança Pública, disse à Lusa que há um dispositiv­o montado para o dia das eleições legislativ­as, estando de prevenção, a partir do final da tarde, entre 400 e 500 polícias em todo o país.

O oficial explicou que estas equipas vão estar prontas para assegurar as condições de segurança nos vários locais onde poderão ocorrer festejos após a divulgação dos resultados do ato eleitoral. Bruno Clemente esclareceu ainda que o objetivo destas equipas é “ajudar a garantir a ordem pública” em caso de necessidad­e.

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