Seleção perde Galeno para o Brasil e Carmo para Angola
O extremo do FC Porto esteve pré-convocado por Roberto Martínez, enquanto o defesa já tinha sido chamado por Fernando Santos. Tal como Galeno, Matheus Nunes foi disputado pelas seleções de Portugal e do Brasil, tendo optado por representar a equipa das qu
David Carmo foi chamado à equipa das quinas em 2022, mas acabou por não ser utilizado.
Galeno e David Carmo deixaram ontem de ser opção para representar a seleção nacional, pois foram chamado, respetivamente, pelas equipas nacionais do Brasil e Angola.
O extremo do FC Porto confirmou nas redes sociais que irá representar a seleção brasileira, depois de ter estado em todas as listas de pré-convocados da equipa das quinas desde que Roberto Martínez é o selecionador, sendo que poderia estar na convocatória divulgada na sexta-feira para os jogos particulares com a Suécia e Eslovénia, nos dias 21 e 26 de março.
Galeno estava em estágio num hotel em Londres, para o jogo de ontem com o Arsenal, quando foi informado de que tinha sido convocado para a seleção brasileira. “Obrigado Deus por cada oportunidade. Tinha muitas coisas para falar, mas há pessoas que não merecem esse momento. Um sonho de uma criança que saiu de Barra do Corda MA para o mundo, um orgulho enorme representar o meu país. Vamos meu Brasil, nunca deixem de acreditar nos seus sonhos”, escreveu no Instagram o jogador, que beneficiou da onda de lesões para entrar na convocatória de Dorival Júnior para os jogos particulares com Espanha e Inglaterra, nos dias 23 e 26 de março.
O extremo de 26 anos até estava pré-convocado para representar Portugal, mas esta reação pública é a demonstração lógica de que terá decidido jogar pelo Brasil, ao contrário de Matheus Nunes, o outro jogador disputado pelos dois países. Isto porque em setembro de 2021, o médio foi chamado pelo então selecionador brasileiro, Tite, a quem não passou despercebida a excelente época que fazia ao serviço do Sporting.
Contudo, ao contrário de Galeno, escolheu representar Portugal depois de uma conversa com Fernando Santos. “Já tomei uma decisão. Falei com ambos os selecionadores e, depois de pensar muito com a minha família e com o meu padrinho, cheguei à conclusão de que o melhor, para mim, era jogar pela seleção portuguesa. Acho que vou ser mais feliz aqui, a minha família disse o mesmo e acho que vou ser muito feliz aqui”, disse então Matheus Nunes, que chegou a Portugal com 13 anos.
Também ontem foi David Carmo a ser convocado pela seleção de Angola. Em maio de 2022, o então selecionador Fernando Santos tinha chamado o defesa-central, que jogava no Sp. Braga, mas acabou por não representar a principal equipa das quinas, nem mesmo os Sub-21, contabilizando apenas 10 partidas pelos Sub-21 e sete pelos Sub-21, ao lado de jogadores como Diogo Costa, Diogo Leite, Diogo Dalot, Gedson Fernandes, Florentino Luís, Francisco Trincão, Jota e Rafael Leão, entre outros.
David Carmo nasceu a 19 de julho de 1999 em Aveiro, sendo elegível para representar os Palancas Negras por via familiar, uma vez que o pai, Ângelo Carmo, foi um basquetebolista angolano que fez carreira em Portugal, ao serviço de Esgueira, Galitos, Beira-Mar e Illiabum. Esta é assim uma oportunidade de o defesa fazer uma carreira como internacional, tendo em conta as dificuldades por que passou ao serviço do FC Porto, que levaram a que tivesse sido emprestado, em janeiro, aos gregos do Olympiacos.
Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), garantiu ontem que o seu organismo é “intolerante” com a dopagem, subscrevendo assim a posição da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), que já tinha dado a garantia de estar em conformidade com as normas internacionais, na sequência de World Athletics ter colocado, por recomendação da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU), os atletas portugueses numa lista para serem sujeitos a controlos antidoping mais estritos fora de competição para serem elegíveis para os Jogos Olímpicos Paris2024.
“A ADoP está a tratar desse assunto com a AIU, assim como