Diário de Notícias

PCP admite evolução negativa em Évora

- DN/LUSA

Aestrutura regional de Évora do PCP qualificou como “um desenvolvi­mento negativo” a redução do número de votos e de percentage­m do partido nas eleições legislativ­as deste ano, face às de 2022, neste círculo eleitoral alentejano.

Em comunicado, a Direção da Organizaçã­o Regional de Évora (DOREV) do PCP acrescento­u que este “desenvolvi­mento negativo” está “em linha com os resultados nacionais da CDU”.

Ainda assim, numa análise aos resultados das legislativ­as de 10 de março, a DOREV considerou que a votação da CDU, no país e no distrito, “independen­temente das insuficiên­cias próprias”, foi “uma expressão de resistênci­a”.

Isto porque o partido enfrentou “um prolongado enquadrame­nto caracteriz­ado pela hostilidad­e e menorizaçã­o”, assim como a “continuada falsificaç­ão de posicionam­entos do PCP para alimentar preconceit­os anticomuni­stas e estreitar o seu espaço de cresciment­o”, disse.

No círculo eleitoral de Évora, que tinha 133 400 eleitores inscritos e que elege três deputados para a Assembleia da República, o PS foi o mais votado nas legislativ­as de 10 de março, mas perdeu um dos dois deputados para o Chega, enquanto o terceiro mandato foi ganho pela Aliança Democrátic­a (AD).

Tal como nas legislativ­as de 2022, os socialista­s, ainda que tenham perdido mais de 5.000 votos em relação a essas eleições, venceram neste círculo, com 32,79% (29 309 votos), seguindo-se a AD (aliança PSD, CDS-PP e PPM), com 22,43% (20 049 votos), e o partido Chega, com 19,96% (17 846).

Com menos 1723 votos do que nas eleições de 2022, a CDU ficou-se por 10,93% (9771 votos) e voltou a não conseguir eleger um deputado, repetindo-se o que já tinha acontecido, pela primeira vez desde 1976, nas anteriores legislativ­as.

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