Foram administradas mais de 7,3 milhões de vacinas em Portugal em 2023
Em comunicado, o Ministério da Saúde destaca o papel das farmácias comunitárias no “sucesso” da campanha.
OMinistério da Saúde anunciou ontem que em 2023 foram administradas, em Portugal, mais de 7,3 milhões de vacinas no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV ) e da campanha de vacinação sazonal contra a gripe e a covid-19.
Em comunicado, a tutela destaca o papel das farmácias comunitárias no “sucesso” da campanha e refere que este número – 7,3 milhões – corresponde a mais de 3,5 milhões de utentes, mais de um terço da população do país.
No âmbito da vacinação sazonal 2023/2024, que ainda decorre, foram vacinadas 2.492.171 pessoas contra a gripe e 1.988.679 contra a covid-19.
“O envolvimento das farmácias comunitárias contribuiu para otimizar as oportunidades de vacinação, privilegiando a comodidade e proximidade para os utentes”, lê-se na nota do governo, que, no âmbito do PNV, destaca que “Portugal mantém das mais elevadas coberturas vacinais da Europa, garantindo assim a proteção da população contra doenças reemergentes, como o sarampo”, por exemplo.
Na sexta-feira foi publicada em Diário da República uma portaria que visa “consolidar o modelo de governação e funcionamento do PNV e de outras estratégias e campanhas nacionais de vacinação [...], adaptando o planeamento e a operacionalização das iniciativas de vacinação à nova organização do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
Em causa está a recente criação de Unidades Locais de Saúde (ULS) em todo o país e a extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS).
Circuito vacinal
Na portaria é abordado o circuito vacinal e são definidas responsabilidades, desde a autorização de novas vacinas até à sua administração aos utentes, passando pela aquisição, os serviços de logística, a distribuição, o armazenamento ou a monitorização e avaliação.
Assim, à Direção-Geral da Saúde (DGS) compete a coordenação nacional, incluindo planeamento, emissão de pareceres, articulação com demais entidades e avaliação. Já os serviços operativos de saúde pública de âmbito regional farão a coordenação regional, enquanto a coordenação local cabe às ULS.
A Direção Executiva do SNS assegura o funcionamento em rede das ULS e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde asseguram a aquisição centralizada, o registo central de vacinas e a coordenação das campanhas de comunicação.