Diário de Notícias - Dinheiro Vivo
Clevermee Matemática à medida para subir as notas dos miúdos
Ensino personalizado de Matemática para todas as crianças. Esta é a proposta da Clevermee para transformar o ensino desta disciplina em Portugal e que está disponível em todo o país desde o início deste ano letivo. Fundada em 2019, esta plataforma conta com mais de mil exercícios e garante que consegue ser eficaz na ajuda aos alunos, para melhorarem as notas.
A inteligência artificial garante que cada criança resolve exercícios diferentes. “Quando um aluno se depara com um exercício muito complicado, o sistema adapta-se em tempo real ao nível de dificuldade.
Uma professora, um engenheiro informático e um antigo diretor de ciência de dados deram vida a uma plataforma de inteligência artificial que apoia os alunos do 4.º ano depois das aulas.
Se falha um exercício só para sair daquela atividade, percebe-se que é algo que não o mantém interessado. Mudamos a estratégia e permitimos outras combinações”, explica Mário Coelho, um dos fundadores da Clevermee, em entrevista ao Dinheiro Vivo.
A plataforma é acessível através de computador ou tablet. O acesso é gratuito nas primeiras duas semanas; depois disso, pode pagar-se uma mensalidade (9,99 euros) ou em alternativa subscrever o serviço por todo o ano letivo (79,99 euros). Para já, estão disponíveis conteúdos apenas para os alunos do 4.o ano.
A Clevermee pretende complementar o trabalho dos professores e tornar mais acessível o treino da matemática depois das aulas, sem ser necessário recorrer a explicadores fora da escola.
“Ao fim de uma semana de aulas, os alunos podem ver e praticar aquele módulo ou então antecipar matérias da semana seguinte. Esta plataforma também ajuda a preparar os alunos para os testes.”
A startup foi desenvolvida por três fundadores portugueses: Maria José Marques é a diretora pedagógica, autora de mais de 40 manuais de Matemática e tem 35 anos de experiência como professora; Mário Coelho, presidente executivo, esteve mais de dez anos no estrangeiro, como diretor de ciência de dados da multinacional
Nos primeiros testes, em 25 escolas de Oeiras, Cascais e Amadora, os alunos que tinham nota negativa passaram à positiva. Quem tinha 4 subiu para 5.