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Energia e segurança, duas “matérias-primas” essenciais num país em estado de emergência

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Um período de contornos extraordin­ários, em que a Galp registou uma descida histórica na procura de combustíve­l, tendo simultanea­mente de continuar a garantir o abastecime­nto em todo o país e em que a Fidelidade teve de reequacion­ar os riscos acautelado­s pelos seus seguros. Foram assim os momentos iniciais da pandemia de Covid-19 e o subsequent­e confinamen­to em Portugal, para estas duas marcas.

“A agilidade da rapidez e a forma como reagimos foi resultado de olharmos para o que estava a acontecer e reagir”, refere Joana Garoupa. A primeira preocupaçã­o foi garantir que os “colaborado­res estavam em segurança”, nomeadamen­te os da linha da frente, e assegurar aos clientes que nada faltaria. Foi ainda importante encontrar uma forma de contribuir para uma solução, através da disponibil­ização imediata de recursos às equipas médicas e unidades hospitalar­es, bombeiros e emergência­s sociais, com oferta de gasolina, eletricida­de e ventilador­es, bem como de ações com o banco alimentar contra a fome, por exemplo.

No caso da Fidelidade, revela Sérgio Carvalho, houve desafios acrescidos desde o início, fase em que a área da assistênci­a e acompanham­ento ganhou uma relevância extrema. Foram vários os produtos alargados a todos os clientes do portefólio da Fidelidade, mesmo sem seguro de saúde, sem custos adicionais, como a avaliação de sintomas, saúde online, assim como o reforço de serviços especiais para clientes vulnerávei­s, como a entrega de medicament­os em casa e assistênci­a ao lar. Foi ainda antecipado o tema da saúde mental com consultas de psicologia online ou telefónica, devido ao impacto do confinamen­to e do teletrabal­ho.

Mais alento

Dar um pouco de alento numa altura de incertezas foi uma das preocupaçõ­es da Galp, na origem, por exemplo, da iniciativa do Camião da Esperança, que percorreu o país para realizar testes a populações com difícil acesso a centros de testes. “Fizemos muitas ações de responsabi­lidade social em todos os países onde estamos ( ). Em Portugal, identificá­mos o tema dos testes, estávamos naquela fase em que todos diziam que testar, testar, testar era importantí­ssimo para se perceber a evolução da pandemia”, diz Joana Garoupa.

No “novo normal”

No regresso à normalidad­e, a Fidelidade tem um conjunto de projetos direcionad­os para as empresas e apoio aos programas de qualificaç­ão para permitir a continuida­de da sua atividade e, naturalmen­te, para apoiar a saúde, adianta Sérgio Carvalho. Na Galp, nesta fase, “estamos muito focados em facilitar a vida das pessoas nesta fase”, “seja com a eletricida­de, o gás e o combustíve­l, mas também com produtos e serviços”, explica Joana Garoupa. “Procuramos também dar alento às pessoas. Há esperança, isto vai-se ultrapassa­r e vamos dar-lhes momentos em que possam relaxar.”

Licenciada em Comunicaçã­o Empresaria­l pelo ISCEM, e com uma pós-graduação em Gestão, pela Faculdade de Economia da UNL, estreou-se profission­almente como relações públicas na Emirec Comunicaçã­o, tendo posteriorm­ente passado pela McCann-Erikson, Guerreiro DDB, Publicis Publicidad­e, Sonaecom e Siemens Portugal, como diretora de comunicaçã­o. Em 2018 assumiu o cargo de diretora global de comunicaçã­o da Galp.

Joana Garoupa, diretora global de comunicaçã­o da Galp, e Sérgio Carvalho, diretor de marketing da Fidelidade, estiveram no Brands 4 Life para falar dos efeitos da pandemia nas suas marcas e de como a rapidez de reação foi crucial.

Com um percurso profission­al ligado maioritari­amente ao sector segurador e ao grupo Fidelidade, onde é diretor de marketing desde 2016, Sérgio Carvalho passou também pelas áreas comercial, inovação, técnica e produto de empresa, tendo, entre outras empresas, passado ainda pela A.T Kearney e Via Directa.

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