Diário de Notícias - Dinheiro Vivo
Transferências de crédito aceleram
ro em Madrid, na Genera, a mais importante feira do setor, e tínhamos excelentes expectativas de crescimento. Mas, com a covid-19, ficámos praticamente até ao final de julho sem conseguir estabelecer contactos. Foi muito complicado”, admite Sérgio Rodrigues. O facto de este ser um mercado “dominado” por players asiáticos, como Panasonic, Samsung, LG ou Sony, entre outras, também não ajudou. “Temos uma grande dificuldade em mostrar aos clientes que é mesmo um artigo desenvolvido e produzido em Portugal, precisamos de os trazer à fábrica para que vejam por si próprios”, diz.
O tempo de paragem, nos meses de abril e maio, foi usado para aprofundar o desenvolvimento de toda a parte eletrónica da bateria, o BMS (Battery Management System), que para já é importado da Ásia, sob requisitos da Meterboost, mas que, a partir de janeiro, será também produzido em Mafra. “Tentamos integrar o máximo de componente nacional ou europeia, mas as células da bateria, por exemplo, só existem na China”, refere. A Meterboost contou com o apoio e o know how, neste processo de I&D do fundador da ISA - Intelligent Sensing Anyway, líder mundial em telemetria no setor energético. Basílio Simões, conhecido também pela sua atividade de business angel, investiu entretanto na empresa, tomando uma posição minoritária no capital, que “ajudará a suportar o crescimento e a expansão” esperados.
Expansão a caminho
milhões anuais, “as diferenças são escandalosas”, frisa.
Os trabalhos para casa (TPC) já estão feitos. Luís Pedro Martins sente que tudo voltará à normalidade havendo uma solução sanitária. “Estou crente que o mundo não vai deixar de viajar, a vontade de viajar é uma vontade natural do ser humano e isso pôde-se comprovar em Portugal. Quando as pessoas viram alguns sinais de abertura, saíram”. E, por isso, há já um conjunto de projetos que deverão ficar fechados este ano e, em cima da mesa, estão novos planos. Até porque uma das preocupações é que esta batalha pela captação de turistas que se vai sentir a nível mundial não seja assente na componente preço. “Nós queríamos que essa fosse a última estratégia, até porque vínhamos num trabalho de qualificação da oferta, que obriga a investimentos em infraestruturas e recursos humanos, e também porque nos permite manter o posicionamento da região que, ainda assim, tem de estar preparada para receber todos”.
Novas rotas