QUANDO LISBOA SE TORNA EPICENTRO DO VINHO
FEIRA O Grandes Escolhas Vinhos & Sabores adotou a FIL no Parque das Nações como espaço de realização daquele que é o maior evento vínico do país. Dezenas de milhares de enófilos e centenas de produtores vieram a Lisboa conferir e partilhar o estado da ar
Oevento de grande dimensão da revista Vinho– gran
des escolhas ganhou um pulmão renovado ao instalar-sena FIL do Par quedas Nações. Precedido de um aprova em que toda aimprensaécham ada, para eleger os melhores de cada estilo devinho,éu mao por tunidadeimperdí velem cada ano, pela proximidade com os produtores que configura. De banca em banca, são satisfeitas todas as dúvidas com os vinhos servidos a cada um, sem reservas. Foi o que fizemos nós também e aqui fica a primeira seleção.
Provámos e aprovámos dois primeiros lugares – branco e tinto – do concurso, para dar com um belo branco de Almeirim, o Marquesa de Alorna da Quinta da Alorna, e o exemplar touriga nacional de Cortes de Cima, surpreendente a todos os títulos, sobretudo pela frescura. São ambos sinais de que o conhecimento e o saber não estão concentrados apenas nos especialistas, o bom gosto e a experiência, juntamente coma atitude aberta–os vinhos são provados às cegas –, sempre conceitos, são mais do que suficientes para congregar consensos.
Ficam ainda cinco vinhos-choque, de surpresa e novidade, de que teremos sequela na próxima edição. Portugal é um grande país vitivinícola, sabe mo-lo bem, mas sabe ainda melhor sentir-lhe o pulso neste modelo de confrontaçãod ire ta com quem está a fazer os melhores vinhos.
Gostei de confirmar o recuo dos produtores em relação à madeira em que estagiam os melhores vinhos, optando, regra geral, por barricas de maior dimensão e que por isso mesmo marcam menos os vinhos, e nalguns casos mesmo a retirada da madeira, para bem da expressão minimalista e mais rigorosa do terroir de cada vinho.
É de saudar o surgimento demais e melhores brancos topo de gama, com a preocupação, contudo, de que sejam amigos da mesa, mais em equilíbrio do que em potência. Tudo aponta para um futuro brilhante, dentro e fora do país, para os vinhos portugueses e só isso já é uma grande notícia. Saúde!