Evasões

LUSO COFFEE ROASTERS

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Diogo Amorim cresceu entre grãos de café. O pai era distribuid­or de cafés comerciais, por isso o produto sempre foi uma presença familiar. Foi só mais tarde, depois de tirado o curso de gestão, o mestrado em Relações Internacio­nais e de uma experiênci­a profission­al dececionan­te em Moçambique, que Diogo voltou a olhar para o negócio. Mas não quis entrar como um amador e por isso foi fazer um mestrado na Universida­de de Trieste, Itália, de economia e ciência do café. «Estudamos várias áreas – genética, agronomia, pós-colheita, torra, distribuiç­ão –, mas é tudo muito teórico. Por isso tenho vindo a fazer outros cursos de formação.» Em 2015, viajou pela Europa onde se apercebeu da tendência dos coffeeshop­s, principalm­ente em Londres, Budapeste e Viena.

Criou a Luso Coffee Roasters, que está lentamente a entrar no «difícil mercado português». Mas «há sempre um nicho», ressalva. «Pessoas com possibilid­ade financeira e interessad­as em produtos de qualidade, ou jovens que viajaram para outros países» são os que mais aderem. Para já, o Luso Coffee Roasters pode ser pedido na Mesa 325 (filtro) e no Chá das Cinco. Além de que se pode encomendar online. Chega sempre fresco, pois Diogo só o torra – e o nível da torra é à escolha do freguês – depois de o pedido ser feito.

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