1ª PARTE O QUE RESTOU
O PAVILHÃO DOS OCEANOS FOI UM IMPORTANTE SÍMBOLO DA EXPO'98. HOJE, CHAMA-SE OCEANÁRIO DE LISBOA E TEM OITO MIL ANIMAIS MARINHOS.
#OCEANÁRIO
É um dos mais emblemáticos símbolos da Expo’98 e chamava-se Pavilhão dos Oceanos. Tem oito mil criaturas marinhas, sete milhões de litros de água salgada (cinco milhões deles no aquário central) e quatro habitats marinhos na exposição permanente, que pouco mudou nestes 20 anos. Já as exposições temporárias foram dezenas e neste momento é possível ver Florestas Submersas, de Takashi Amano.
Esplanada D. Carlos I. Das 10h00 às 20h00 (última entrada às 19h00). Preços: 15/18 euros (exposição permanente/exposição permanente + exposição temporária; 13-64 anos).
#ALTICE ARENA
Era o Pavilhão da Utopia. Durante a exposição, foi palco do espetáculo multimédia
Oceanos e Utopias, uma viagem alucinante desde a origem do universo até à atualidade. Depois mudou de nome para Pavilhão Atlântico e tornou-se a mais importante sala de espetáculos do país, onde conhecidos artistas nacionais e internacionais atuam. Ariana Grande, Iron Maiden, Shakira, Jennifer Lopez, Lady Gaga, Rihanna, Guns N’ Roses, Madonna, Adele, One Direction, Scorpions, Muse e Justin Bieber são alguns dos que atuaram na agora chamada Altice Arena e esgotaram a sua capacidade: 20 mil espetadores. Foi o palco do festival Eurovisão, realizado na semana passada. Rossio dos Olivais. Web: arena.altice.pt
#GARE DO ORIENTE
Com o inconfundível traço do arquiteto Santiago Calatrava, esta estação intermodal foi uma das mais importantes heranças da Expo’98. Comboios, metro, autocarros e táxis fazem desta gare porta de entrada e saída do Parque das Nações, com ligação ao resto da cidade e ao resto do país.
#PONTE VASCO DA GAMA
É a maior ponte da Europa e a sua inauguração, em março de 1998, ficou marcada pela maior feijoada do mundo, que teve direito a entrada no Guinness World Records. O seu nome homenageia a chegada de Vasco da Gama, por via marítima, à Índia, um acontecimento que simbolizou uma ponte de trocas comerciais e entre duas culturas.
#TELECABINE
O teleférico do Parque das Nações, entre a zona da Torre Vasco da Gama e a do Oceanário, permite uma vista panorâmica de todo este bairro e do rio Tejo. É a melhor forma de se ficar com uma ideia desta zona de Lisboa e é perfeito para os amantes de fotografia.
Passeio das Tágides. Das 11h00 às 18h00. Não encerra. Preço: 3,95/5,90 (ida/ida e volta; adultos)
#FIL
Aqui estava a grande maioria dos pavilhões dos países que participaram na Expo'98, na então chamada Zona Internacional Norte. A estrutura é a mesma e a função manteve-se: edifício dedicado às grandes exposições feitas em Lisboa. Tem cem mil metros quadrados divididos em quatro partes. É aqui que têm lugar a BTL, Lisboa Moto Show, FIA, Lisboa Games Week, entre muitos outros eventos. Rua do Bojador. Tel.: 218921500. Web: fil.pt
#TEATRO CAMÕES
Foi uma das salas de espetáculos da Expo'98 e é da autoria dos arquitetos Manuel Salgado e Marino Fei. O Teatro Camões foi palco dos espetáculos que os países participantes promoveram em celebrações específicas ou assinalando os respetivos dias nacionais. Desde 2002 é o espaço/residência da Companhia Nacional de Bailado. Passeio do Neptuno. Tel.: 218923470 Web: cnb.pt/teatro-camoes
#MARINA
A Marina Parque das Nações coloca ao dispor dos seus clientes quatrocentos postos de amarração. Depois da Expo'98, esteve oito anos fechada e ainda hoje só o lado sul está em funcionamento. O edifício Nau tem funcionado a meio gás, mas durante a Expo tinha vários restaurantes e aí esteve instalado o bar açoriano Peter's Café Sport (que depois do evento passou para a zona norte, tendo entretanto fechado definitivamente há alguns meses).
#JARDINS
É outra das marcas que a exposição deixou. Os espaços verdes correspondem a um terço do Parque das Nações, incluindo os novos bairros a norte e a sul do antigo recinto. A Alameda dos Oceanos, cheia de árvores e com os seus vulcões de água, fez algumas das imagens mais emblemáticas da Expo. Mas os Jardins de Água e os Jardins Garcia d'orta, com árvores e arbustos vindos de destinos longínquos, são espaços públicos que servem lisboetas e visitantes.