Evasões

SABORES DO MUNDO PARA PARTILHAR

GUIMARÃES Há pratos que chegam do mar, outros da terra, mas todos são preparados por uma chef autodidata que sempre teve o sonho de abrir um restaurant­e. Assim nasceu o 34.

- COSTA ANA

Sempre gostei muito de cozinhar», conta Sara Sousa, «era um sonho ter um espaço meu, pequenino». O sonho tornou-se realidade em julho último, quando abriu, com Pedro Oliveira, seu namorado, o restaurant­e 34, no centro histórico de Guimarães. Aqui serve alguns dos pratos e petiscos que costumava fazer para a família e os amigos. «Os mini-hambúrguer­es de alcatra, fi-los uma vez em casa, mas pediram-me tanto que acabaram por ficar na carta», conta Sara. Carta essa que é uma viagem pelo mundo, dos sabores ibéricos aos asiáticos, e que contou com a consultori­a da chef Nayane Barreto. Assim, ao lado dos mini-hambúrguer­es figura uma burrata com pesto de rúcula e tomate seco ou até gyoza de frango com vegetais. Do mar só chega à mesa peixe cru, «a não ser que peçam para flambar», nota. É o caso do ceviche, de salmão com manga ou peixe branco com cajú, do crudo de bacalhau (em tiras finas, com azeite, sal e limão), ou ainda do prato do dia que serve ao almoço, o poké. Aqui abrem-se as opções. É que, além do salmão, cru ou flambado, a proteína de eleição pode também ser camarão (este cozinhado) ou frango panado. Abre-se um cantinho da ementa reservado aos amantes da carne, que têm à escolha naco de alcatra na pedra, picanha com farofa de bacon, tártaro ou costeleta de porco carameliza­da. A rematar o menu, juntam-se opções vegetarian­as e sobremesas gulosas, como o semifrio de maracujá, para acompanhar com a popular sangria do mesmo fruto, ou ainda vinho a copo, cocktails e gins. De prato servido e boa companhia resta desfrutar a refeição na pequena e acolhedora sala, de paredes de pedra rústica, tons de verde e bossa-nova no ar.l

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