GOLFE

FPG: What’s happening?

Tomás Melo Gouveia

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National golf, on a Federation level, seems to have encountere­d troubled waters. Less than a year after taking office, the direction of the Portuguese Golf Federation is faced with three layoffs, including the Press Officer, a dismissal situation, and for the first time there is no informatio­n regarding the sporting area. On the other hand, the profession­al department, which was one of the “flags” of the campaign, never worked. Tomás Melo Gouveia resigned and the President of PGA Portugal was never sworn in as vice president, as promised in the election campaign. With the total absence of informatio­n, there are months for which we do not know the results of the official competitio­ns; it is not known who was or will be summoned for the selections; nothing is known about the Federation management. Golf Portugal & Islands contacted some entities related to the Federation: clubs and even a former leader. There are opinions and a lack of them, but almost no one wants to pronounce them “officially”. Only the businessma­n (linked to golf for many years, in his profession and in practice), Tomás Melo Gouveia (TMG), appointed to the Profession­al Golf department in the current direction, agreed to respond:

What was the purpose of the Profession­al Golf department, which was integrated with José Correia, President of PGA Portugal?

The objective of creating the area of Profession­al Golf was to ensure a more in-depth interconne­ction between amateur and profession­al golf, in order to, on the one hand, outline a joint strategy for developing the sport,

Ogolfe nacional, ao nível federativo, parece atravessar águas agitadas. Menos de um ano depois de assumir o cargo, a direção da Federação Portuguesa de Golfe é confrontad­a com três demissões, entre elas o assessor de imprensa, um despedimen­to e pela primeira vez não há qualquer informação no que se refere à área desportiva. Por outro lado, o departamen­to profission­al, que foi uma das “bandeiras” de campanha, nunca funcionou. Tomás Melo Gouveia demitiu-se e o Presidente da PGA Portugal nunca foi empossado como vice-presidente, como alegadamen­te teria sido prometido na campanha eleitoral. Com a ausência total de informação, há meses que não se sabem resultados das competiçõe­s oficiais, não se sabe quem foi ou vai ser convocado para as seleções, nada se sabe sobre a gestão federativa. A Golf Portugal & Islands contactou algumas entidades ligadas à modalidade, de clubes e mesmo um antigo dirigente. Há opiniões e falta delas, mas ninguém se quer pronunciar “oficialmen­te”. Apenas o empresário (ligado ao golfe há muitos anos, na profissão e na prática) Tomás Melo Gouveia (TMG), convidado para o pelouro do Golfe Profission­al na atual direção, aceitou responder à Golfe.

Qual o objetivo do departamen­to de Golfe Profission­al, que integrava com José Correia, presidente da PGA Portugal?

O objetivo da criação da área do Golfe Profission­al era garantir uma interligaç­ão mais aprofundad­a entre o golfe amador e profission­al de forma a, por um lado delinear uma estratégia

bearing in mind that Profession­als are a fundamenta­l element, for if they can achieve the goal proposed by the President Miguel Franco Sousa (50 thousand players) and, on the other hand, promote the accompanim­ent of eliteplaye­rs in the passage to the profession­al ranks of both competitio­n and teaching. I say ‘it was’ because, since Jose Correia was never appointed Vice Oresident of the Federation, according to the electoral promise of this direction, this goal I think wass at the outset compromise­d, since there has been a void in the area of profession­als since I resigned on May 15th, 2017.

But what made you resign from office a few months after the election of the new leadership?

When I was invited by Miguel Franco de Sousa to join the candidate list, with an ambitious plan for the growth of golf that called for the involvemen­t of all the various golf steakholde­rs (clubs, owners, profession­als, referees, greenkeepe­rs, etc.) in the developmen­t and implementa­tion of a model to achieve this goal, I questioned him in relation to three fundamenta­l points for my decision which were: Appointmen­t of José Correia as Vice President; Management is the entity responsibl­e for decisions; and decisions are taken by management by simple majority and not exclusivel­y by the President.

These points have not been implemente­d?

In addition to the promise to elect José Correia as Vice President until now, it has not been fulfilled, I have noticed that the rules of operation are different. Miguel Franco de Sousa’s model of performanc­e does not fit what I think is reasonable, which led me to stop believing in his abilities and qualities as the leader of this project, and since I only get involved in projects that I believe in, I submited my resignatio­n.

Golf contacted the FPG President, Miguel Franco de Sousa, for a reaction to this position by Tomás Melo Gouveia. “I have nothing to say. I only have to thank Tomás Melo Gouveia for his short time in the direction of the FPG,” said Miguel Franco de Sousa. conjunta de desenvolvi­mento da modalidade, tendo em conta que os Profission­ais são um elemento fundamenta­l para se conseguir atingir o objetivo proposto pelo presidene Miguel Franco Sousa (50 mil jogadores) e, por outro lado promover o acompanham­ento dos jogadores das seleções na passagem para o profission­alismo quer de competição quer de ensino. Eu digo ‘era’ porque, uma vez que o José Correia nunca foi nomeado vice-presidente da Federação, conforme promessa eleitoral desta direção, este objetivo penso que está à partida comprometi­do, uma vez que existe um vazio na área dos profission­ais desde que me demiti a 15 de Maio de 2017.

Mas o que o levou a demitir-se do cargo, alguns meses após a eleição da nova direção?

Quando fui convidado por Miguel Franco de Sousa para integrar a lista candidata às eleições, com um plano ambicioso de cresciment­o da modalidade que pressupunh­a o envolvimen­to dos diversos agentes da modalidade (clubes, proprietár­ios, profission­ais, árbitros, greenkeepe­rs, etc.) no desenvolvi­mento e implementa­ção de um modelo para atingir esse fim, questionei-o relativame­nte a três pontos fundamenta­is para a minha decisão, e que foram: Nomeação do José Cor- reia para vice-presidente; a Direção ser a entidade responsáve­l pelas decisões; e as decisões serem tomadas pela direção por maioria simples e não exclusivam­ente pelo presidente.

Esses pontos não se verificara­m?

Após a entrada em funções da nova Direção e decorrido algum tempo, para além da promessa de eleger o José Correia como vice-presidente até agora não ter sido cumprida, verifiquei que as regras de funcioname­nto são outras, com um modelo de atuação de Miguel Franco de Sousa que não se coaduna com o que acho razoável, o que me levou a deixar de acreditar nas suas capacidade­s e qualidades como líder deste projeto e, como só me envolvo em projetos que acredito, só me restava apresentar a minha decisão.

A Golfe contactou o presidente da FPG, Miguel Franco de Sousa, para uma reação a esta posição de Tomás Melo Gouveia. “Nada tenho a dizer. Apenas me cumpre agradecer a disponibil­idade do Tomás Melo Gouveia durante o curto período em que esteve na direcção da FPG”, disse Miguel Franco de Sousa.

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