EXPO ’98 E RYDER CUP
We recently celebrated the 20th anniversary of the organization of Expo ‘98 and we proudly spoke of the enormous success of the event, the impact it had on Portuguese tourism in the various segments, the re-juvination of a forgotten and avoided Lisbon area. That area of Lisbon has gained quality housing (almost luxury), hotels, leisure and professional shopping centers with some of the largest companies to be located in the area, green zones, pavilions, casino, restaurants, becoming one of the areas most sought after and attractive in Lisbon. We are in 2018 and for the most distracted, it would have been the year we would host the organization of the largest golf event in the world, the Ryder Cup. The zone chosen to host the event would have been in the Comporta área, and the figures advanced by Deloitte pointed to an economic return three times higher than those registered by Euro 2004 (184 million euros). The Ryder Cup 2006 edition, held in Ireland, generated 240 million euros. The consultant indicated that the organization of the event would generate 220 million euros in tourist revenue, 160 million euros in revenue from three annual European Circuit competitions between 2013 and 2022 and a further 170 million euros resulting from the increase in golfers on the golf courses in the country that would host the event. As for revenues, the Ryder Cup 2018 in Portugal could have created fiscal revenues of around 280 million euros. The Ryder Cup involves more than 2,000 journalists and television broadcasts reach more than 500 million homes in more than 180 countries. It is the third largest media sporting event after the Olympic Games and World Cup. There would have to be investment, of course. But there is doubt, as would be our coast of Alentejo now, what product would we have to enrich our offer to the World?
We will never know!
Celebramos recentemente os 20 anos da organização da Expo’98 e com orgulho falamos do enorme sucesso que foi o evento, do impacto que teve para o turismo português nos variados segmentos, da requalificação de uma zona de Lisboa completamente esquecida e evitada. Aquela zona de Lisboa ganhou habitação de qualidade (quase luxo), hotelaria, centros comerciais de lazer e profissionais com algumas das maiores empresas a sediarem-se na zona, zonas verdes, pavilhão de espetáculos, casino, restauração, tornandose numa das zonas mais procuradas e apetecíveis em Lisboa. Estamos em 2018 e para os mais distraídos, seria o ano que receberíamos a organização do maior evento de golfe do mundo, a Ryder Cup. A zona escolhida para receber o evento seria na área da Comporta, e os números avançados pela Deloitte apontavam para um retorno económico três vezes maior do que os registados no Euro’2004 (184 milhões de euros). A edição da Ryder Cup 2006, realizada na Irlanda, rendeu 240 milhões de euros. A consultora apurou que a organização da prova geraria 220 milhões de euros em receitas turísticas, mais 160 milhões em receitas decorrentes de três provas anuais do Circuito Europeu a realizar entre 2013 e 2022 e mais 170 milhões de euros resultantes do incremento de golfistas nos campos do país que acolherá a prova. Ao nível das receitas de IVA e IMI, a realização da Ryder Cup 2018 em Portugal poderia criar receitas fiscais da ordem dos 280 milhões de euros. A Ryder Cup movimenta mais de dois mil jornalistas e as transmissões televisivas chegam a mais de 500 milhões de lares, em mais de 180 países. É o terceiro evento desportivo mais mediático, depois dos Jogos Olímpicos e dos Mundiais de futebol. Teria de haver investimento como é óbvio. Mas fica a dúvida, como estaria agora a nossa costa alentejana, que produto teríamos para enriquecer a nossa oferta ao Mundo?
Nunca saberemos!